Mobilização social e ação coletiva no Semiárido Brasileiro: convivência, agroecologia e sustentabilidade

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ISSN: 1982-6745
Editor Chefe: Rogério Leandro Lima da Silveira
Início Publicação: 30/06/1996
Periodicidade: Quadrimestral

Mobilização social e ação coletiva no Semiárido Brasileiro: convivência, agroecologia e sustentabilidade

Ano: 2017 | Volume: 22 | Número: 2
Autores: P. C. O. Diniz, J. R. T. Lima
Autor Correspondente: P. C. O. Diniz | [email protected]

Palavras-chave: convivência com o semiárido, agroecologia, ação coletiva, experimentalismo institucional

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esse texto busca refletir sobre a trajetória de mobilização social para a construção da noção de convivência com o semiárido, a partir da década de 1990. A convivência do ser humano com seu meio é uma dimensão essencial da Agroecologia, tendo como perspectiva sua manutenção e sua permanência. Daí se fundamentar também no conceito de desenvolvimento sustentável e na participação envolvendo os diversos atores sociais. Mobilizados na Articulação no Semiárido Brasileiro, esses atores sociais assumem outra dimensão na defesa de políticas públicas para a região e, assim, entram em conflito com a prática política de combate à seca. Com isso, constroem uma ação coletiva tendo como elemento central um programa de construção de cisternas rurais e outras tecnologias sociais com base na convivência com o semiárido. Posteriormente, essa ação avança para um nível de “experimentalismo institucional” a partir de 2003, em parceria com o governo federal e, analisando o último fenômeno de seca na região, apesar de alguns limitantes, tem demonstrado uma relativa capacidade para que as famílias superem suas vulnerabilidades frente aos impactos negativos da estiagem e criem autonomia em relação às “antigas” políticas assistencialistas e de combate à seca.



Resumo Inglês:

This text seeks to reflect on the trajectory of social mobilization for the construction of the notion of coexistence with the semi-arid, from the decade of 1990. The coexistence of the human being with his environment is an essential dimension of Agroecology, having as perspective its maintenance and its Permanence. Hence it is also based on the concept of sustainable development and participation involving the various social actors. Mobilized in the Articulation in the Brazilian Semi-Arid, these social actors assume another dimension in the defense of public policies for the region and, thus, come into conflict with the political practice of combating the drought. With this, they construct a collective action having as central element a program of construction of rural cisterns and other social technologies based on the coexistence with the semiarid. Subsequently, this action advances to a level of "institutional experimentalism" since 2003, in partnership with the federal government and, analyzing the last drought phenomenon in the region, despite some limitations, has shown a relative capacity for families to overcome Their vulnerabilities to the negative impacts of drought and create autonomy in relation to the "old" assistance policies and drought control.



Resumo Espanhol:

Este texto tiene como objetivo reflexionar sobre el camino de la movilización social para la construcción de la noción de convivencia con el semiárido, desde la década de 1990. La coexistencia del hombre con su medio ambiente es una dimensión esencial de Agroecología, con la perspectiva de su mantenimiento y su quedarse. De ahí también apoyar el concepto de desarrollo sostenible y la participación para que los diferentes grupos de interés. Movilizado en el Semiárido Brasileño Articulación, estos actores sociales toman otra dimensión en la promoción de políticas públicas para la región y por lo tanto conflicto con la práctica política de lucha contra la sequía. Por lo tanto, la construcción de una acción colectiva con el elemento central de un programa de construcción de cisterna
rural y otras tecnologías sociales basadas en la convivencia con el semiárido. Más tarde, esta acción se traslada a un nivel de "experimentalismo institucional" a partir de 2003, en colaboración con el gobierno federal y analizando el último fenómeno de la sequía en la región, a pesar de algunas limitaciones, que ha demostrado una capacidad relativa para las familias a superar sus vulnerabilidades frente a los impactos negativos de la sequía y crean autonomía con respecto a las políticas de "viejos" de bienestar y la lucha contra la sequía.