Missão a Moscou: Hollywood e cinema de propaganda americano durante a segunda guerra mundial

Cadernos De Pesquisa Interdisciplinar Em Ciências Humanas

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CAMPUS UNIVERSITáRIO DA TRINDADE S/N
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Telefone: (48) 3721-9405
ISSN: 16787730
Editor Chefe: Myriam Raquel Mitjavila
Início Publicação: 29/02/2000
Periodicidade: Semestral

Missão a Moscou: Hollywood e cinema de propaganda americano durante a segunda guerra mundial

Ano: 2010 | Volume: 11 | Número: 98
Autores: Michael McDonald Hall, Michelly Cristina da Silva
Autor Correspondente: Michael McDonald Hall | [email protected]

Palavras-chave: hollywood, rússia, segunda guerra mundial, propaganda

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O estudo de questões ligadas à cultura, à sociedade e à política utilizando como fontes primárias mídias visuais, entre elas o cinema, é uma metodologia há algum tempo difundida e aceita como possível por grande maioria dos historiadores. Neste artigo, tentamos descrever como a partir da escolha e da crítica de um filme produzido por Hollywood durante a Segunda Guerra Mundial pode-se chegar a uma série de detalhes sobre a sociedade que permitiu e fomentou sua veiculação. A produção de um filme como Missão a Moscou (Mission to Moscow, Michael Curtiz, 1943), classificado como pró-soviético em sua essência e reivindicador de uma verdade esclarecedora nos indicam que política e entretenimento podem se unir para projetar no cinema certas idéias e imagens a fim de (re)criar um estereótipo, seja ele de pessoas, países ou regimes.



Resumo Inglês:

The study of questions related to culture, society and politics, using as primary sources visual media, including cinema, is a method that has been widely used and accepted for some time by the great majority of historians. This article seeks to describe how, starting from the analysis of a film produced by Hollywood during the Second World War, one can discover a series of details about the society that permitted and encouraged its circulation. The production of a film like Mission to Moscow (Michael Curtiz, 1943), classified as essentially pro-Soviet and claiming to clarify the truth, indicates to us that politics and entertainment can join together to project in film certain ideas and images so as to (re)create a stereotype, be it of people, countries or regimes.