A MINISSÉRIE GRANDE SERTÃO VEREDAS: DE ENTRETENIMENTO A REGISTRO MEMORIALÍSTICO

Revista Araticum

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ISSN: 2179-6793
Editor Chefe: Osmar Pereira Oliva
Início Publicação: 31/05/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Letras

A MINISSÉRIE GRANDE SERTÃO VEREDAS: DE ENTRETENIMENTO A REGISTRO MEMORIALÍSTICO

Ano: 2016 | Volume: 14 | Número: 2
Autores: Andrea Cristina Martins Pereira
Autor Correspondente: A. C. M. Pereira | [email protected]

Palavras-chave: grande sertão: veredas, literatura, televisão, memória

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este ensaio tem como objetivo apontar aspectos da adaptação do
romance Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa (1956), para a
minissérie homônima, dirigida por Walter Avancini (1985), naquilo que manteve de
aproximação com a obra literária, e nas opções que romperam com o hermetismo
inerente à escrita de Rosa, garantindo a aproximação com o público telespectador
e com a crítica. Mais do que uma obra de entretenimento de qualidade, no
entanto, três décadas depois do lançamento da minissérie, os registros
imagéticos e sonoros feitos em locações predominantemente norte mineiras, se
configuram como documentos da memória de um sertão autêntico, em vias de
extinção. A pesquisa se apoia em teorias semióticas, estudos sobre o sertão,
comunicação de massa e relações entre literatura e audiovisual.



Resumo Inglês:

This paper to point aspects of the adaptation of the novel Grande
sertão: veredas, of João Guimarães Rosa (1956), for the eponymous miniseries,
directed by Walter Avancini (1985), in what remained of approach to literary work,
and the options that broke with the hermetic inherent in writing Rosa, ensuring
closer to the viewer public and criticism. More than a quality entertainment work,
however, three decades after the release of the miniseries, the pictorial and sound
recordings made in predominantly northern mining leases are configured as
documents from memory of an authentic wilderness, endangered. The research is
based on semiotic theories, studies of the interior, mass communication and
relationships between literature and audiovisual.