Michel Foucault e a Anti-psiquiatria/ Michel Foucault and the Anti-psychiatry

Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health

Endereço:
Departamento de Saúde Pública/Centro de Ciências da Saúde/UFSC
Florianópolis / SC
88040-970
Site: http://periodicos.incubadora.ufsc.br/index.php/cbsm/index
Telefone: (48) 3721-9388
ISSN: 1984-2147
Editor Chefe: Walter Ferreira de Oliveira
Início Publicação: 31/12/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Medicina

Michel Foucault e a Anti-psiquiatria/ Michel Foucault and the Anti-psychiatry

Ano: 2011 | Volume: 3 | Número: 6
Autores: Guilherme Castelo Branco
Autor Correspondente: Guilherme Castelo Branco | [email protected]

Palavras-chave: Foucault, M., anti-psiquiatria, resistências ao poder, liberdade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo apresenta algumas considerações de Foucault a propósito da recepção de suas teses presentes no História da Loucura, em especial quando se trata da aproximação de suas ideias com as de Laing, Cooper e Basaglia. O intento é mostrar como o questionamento de aspectos considerados periféricos para a análise política, como o enclausuramento e a prisão, tem enorme significado nas análises de Foucault, uma vez que eles são chaves para a revelação de estruturas opressivas presentes nas sociedades modernas. O trabalho destina-se, sobretudo, à reflexão dos interessados na questão psiquiátrica, nas possibilidades de modificação da maneira de se perceber o lugar da loucura, e na ampliação do alcance das lutas de resistências ao poder na modernidade.



Resumo Inglês:

The article brings forward some considerations of Foucault about the reception of History of Madness’s ideas, especially those about the similarity with the ideas of Laing, Cooper and Basaglia. The intent is to show how the questioning of some aspects considered not very important to political analysis, like the cloistering and the prison, have taken an important place in Foucault’s analysis, because they are vital for disclosing the oppressive structures that exist in modern society. The article is directed to readers interested in the anti-psychiatry movement, to challenge traditional viewpoints about madness, and to potentiate resistance and the struggle against authority in modernity.