Memoria posthistórica y autobiografía en torno a "Yo nunca te prometí la eternidad" de Tununa Mercado

Caminhos da História

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ISSN: 2317-0875
Editor Chefe: Ester Liberato Pereira
Início Publicação: 01/01/1996
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Memoria posthistórica y autobiografía en torno a "Yo nunca te prometí la eternidad" de Tununa Mercado

Ano: 2022 | Volume: 27 | Número: 2
Autores: O. Acha
Autor Correspondente: O. Acha | [email protected]

Palavras-chave: memória pós-histórica, autobiografia, literatura, Tununa Mercado, Walter Benjamin

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A revisão dos horizontes culturais da historiografia é uma tarefa pendente. O surgimento de inúmeros desafios internos e externos à doxa erudita, reconstrutiva do que ela realmente era e mantida à distância do objeto, não se transformou o núcleo epistemológico da “ciência histórica”. A escrita de Tununa Mercado em sua obra Nunca te prometi a eternidade é a instância escolhida para abrir o horizonte de uma relação com a experiência histórica alheia às premissas de autonomia e objetividade típicas da historiografia dominante na produção universitária. A reflexão de Walter Benjamin fornece elementos hábeis para antecipar características de tal horizonte, que não é externo à materialidade da escrita típica dos textos de Tununa Mercado.



Resumo Inglês:

The revision of the cultural horizons of historiography is a pending task. The appearance of numerous internal and external challenges to the erudite doxa, reconstructive of what it really was and maintained at a distance from the object, have not transformed the epistemological core of “historical science”. The writing of Tununa Mercado in her work I never promised you eternity is the instance chosen to open the horizon of a relationship with the historical experience alien to the premises of autonomy and objectivity typical of the dominant historiography in university production. Walter Benjamin's reflection provides skillful elements to anticipate features of such a horizon, which is not external to the materiality of the writing typical of Tununa Mercado's texts.



Resumo Espanhol:

La revisión de los horizontes culturales de la historiografía es una tarea pendiente. La aparición de numerosos desafíos internos y externos a la doxa erudita, reconstructiva de lo que realmente fue y sostenida en una distancia con el objeto, no ha transformado el núcleo epistemológico de la “ciencia histórica”. La escritura de Tununa Mercado en su obra Yo nunca te prometí la eternidad es la instancia elegida para abrir el horizonte de una relación con la experiencia histórica ajena a las premisas de autonomía y objetividad propias de la historiografía dominante en la producción universitaria. La reflexión de Walter Benjamin proporciona elementos hábiles para anticipar rasgos de tal horizonte, el que no es externo a la materialidad de la escritura propia de los textos de Tununa Mercado.