Memória e arte na semiosfera midiatizada

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ISSN: 16770943
Editor Chefe: Marlene Branca Sólio
Início Publicação: 30/06/2002
Periodicidade: Semestral

Memória e arte na semiosfera midiatizada

Ano: 2010 | Volume: 9 | Número: 18
Autores: Ronaldo Henn
Autor Correspondente: Ronaldo Henn | [email protected]

Palavras-chave: memória, arte, cultura, semiose, mídia, globalização

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O texto faz revisão de conceitos propostos por Lotman para quem os sistemas que a arte forma são
mais complexos e mais delicados do que os produzidos pela vida, e que a memória coletiva funciona
como programa que atua no processamento de semioses. Busca-se, neste texto, entender, de um
ponto de vista sistêmico, as implicações semióticas e temporais embutidas nessas dinâmicas. E
mais: na medida em que a semiosfera, cuja estruturalidade guarda similitudes com a da biosfera,
abriga um embate constante entre a permanência e a transformação e que a arte, pela sua constituição,
pode apontar para patamares de rupturas. Questiona-se o enquadramento desses processos
no ambiente cultural contemporâneo que é largamente midiatizado.



Resumo Inglês:

The starting point of this text are presupositions formulated by Iuri Lotman for whom the art systems are
more complex and more delicate than those produced by life. Also according to the same authors, the
collective memory acts as a semiosis processing program. Based on those premises, this text attempts
to understand the semiotic and temporal implications implicit in those dynamics from a systemic point of
view. And more: as the structure of the semiosphere has similarities with that of the biosphere, there is
a constant confrontation between permanence and transformation. Art, by its own constitution, can point
to rupture plateaus. Taking all those elements into consideration, a question arises about the framing of
those processes in the contemporary global, largely mediated, environment.