Memória cultural e imaginário pós-colonial: o lugar de Lília Momplé na literatura moçambicana

Caligrama

Endereço:
Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha
Belo Horizonte / MG
31270-901
Site: http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/caligrama/index
Telefone: (31) 3409-6092
ISSN: 22383824
Editor Chefe: César Nardelli Cambraia
Início Publicação: 30/11/1981
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística

Memória cultural e imaginário pós-colonial: o lugar de Lília Momplé na literatura moçambicana

Ano: 2011 | Volume: 16 | Número: 1

Palavras-chave: Memória e história, imaginário póscolonial, literatura moçambicana, Lília Momplé, Ninguém matou Suhura, memoria e historia, imaginario postcolonial, literatura mozambicana

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Na primeira parte deste trabalho, realiza-se uma reflexão sobre a questão da memória e do imaginário pós-colonial no campo dos estudos literários que se dedicam à compreensão das literaturas lusófonas. Busca-se compreender de que maneira tais investigações podem colaborar para uma descolonização do imaginário nas literaturas das ex-colônias portuguesas, dando particular atenção ao caso da literatura moçambicana. Na segunda parte, realiza-se uma leitura interpretativa do livro Ninguém matou Suhura (1988), de autoria da escritora moçambicana Lília Momplé, na tentativa de rastrear as maneiras e os mecanismos discursivos mobilizados pela autora no sentido de transformar as sofridas memórias colonialistas em material para sua composição literária.



Resumo Espanhol:

En la primera parte del presente artículo, se hace una investigación acerca de la cuestión de la memoria y del imaginario postcolonial en el campo de los estudios literarios dedicados a la comprensión de las literaturas lusófonas. Lo que se busca es la comprensión del modo por que esas investigaciones puedan colaborar para una descolonización del imaginario en las literaturas de las ex-colonias portuguesas, con particular atención a la cuestión de la literatura mozambicana. En la segunda parte, se hace una lectura interpretativa del libro Ninguém matou Suhura (1988), de autoría de la escritora mozambicana Lília Momplé, intentando rastrear las maneras y los mecanismos discursivos articulados por la autora en el sentido de hacer de sus sufridas memorias colonialistas el material a ser utilizado en su composición literaria.