Mecanismos de controle, autonomia e trabalho: As corporações de pretos de Pernambuco

Temporalidades

Endereço:
Avenida Antônio Carlos, 6627 Campus Pampulha
Belo Horizonte / MG
0
Site: http://www.fafich.ufmg.br/temporalidades/revista
Telefone: (31) 3409-5068
ISSN: 1984-6150
Editor Chefe: Magno Moraes Mello
Início Publicação: 28/02/2009
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: História

Mecanismos de controle, autonomia e trabalho: As corporações de pretos de Pernambuco

Ano: 2009 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Clara Farias de Araújo
Autor Correspondente: Clara Farias de Araújo | [email protected]

Palavras-chave: pretos, corporações, ofícios

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir do último quarto do século XVIII, as associações de trabalho formadas por pessoas de cor em Pernambuco passam a ser designadas por corporações pelos governadores da capitania. Na nossa análise, este movimento caracteriza um momento de redefinição social no mundo do trabalho urbano, de crescimento das profissões urbanas, e conseqüentemente do aumento da mão-de-obra empregada nelas. Os governadores da capitania ao classificarem as associações como corporações procuravam dar conta da realidade desses grupos e apontavam para as semelhanças com o que conheciam por corporações, diferenciando-os daqueles que exerciam ofícios desvinculados das mesmas, nomeavam para melhor conhecerem e controlarem. A classificação dada pelos governadores ao passo que se convertia em instrumento para a formulação de mecanismos mais adequados de controle, também identificava mudanças na organização das associações como a apropriação de elementos das corporações tradicionais.



Resumo Inglês:

Starting from the last room of the century XVIII, the work associations formed by color people in Pernambuco they become designated by corporations by the governors of the captaincy. In our analysis, this movement characterizes a moment of social change in the world of the urban work, of growth of the urban professions, and consequently of the increase of the labor used in them. The governors of the captaincy to the they classify the associations as corporations they tried to give bill of the reality of those groups and they appeared for the likeness with what they knew for corporations, differentiating them of those that exercised disentailed occupations of the same ones, they named for best they know and they control. The classification given by the governors while turned into instrument for the formulation of more appropriate mechanisms of control, it also identified changes in the organization of the associations as the appropriation of elements of the traditional corporations.