MAX STIRNER E O LIBERALISMO HUMANO: CRÍTICA A BRUNO BAUER

Revista Ideação

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ISSN: 2359-6384
Editor Chefe: Laurenio Leite Sombra
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

MAX STIRNER E O LIBERALISMO HUMANO: CRÍTICA A BRUNO BAUER

Ano: 2010 | Volume: 1 | Número: 23
Autores: Rodrigo Ornelas
Autor Correspondente: ORNELAS, Rodrigo | [email protected]

Palavras-chave: Max Stirner; Bruno Bauer; Modernidade; Humanidade; Hegelianismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Com uma concepção filosófica auto-anunciada “egoísta”, Max Stirner deixava de lado tudo que pretende
pôr-se acima do próprio indivíduo singular e queira determinálo, ou, por consequência, tudo que pretenda ser chamado de sua essência. Para o autor, não bastava que a filosofia e a cultura abandonassem Deus, como queriam seus contemporâneos jovens hegelianos, se não abandonassem
com ele sua autoridade abstrata sobre o indivíduo e, assim, colocassem uma nova autoridade abstrata em seu lugar, fosse o homem, ou os diversos tipos de humanismo. Com eles Stirner confronta o seu único-proprietário (particular, singular, corpóreo). Primeiro ele se depara com o humanismo político (no Estado), depois com o social (na Sociedade) e, por fim, com o humanismo filosófico. Essa última crítica
direta a seus contemporâneos, o humanismo filosófico, ou liberalismo humano, Stirner dedica quase que exclusivamente a Bruno Bauer, o jovem hegeliano de quem ele mais se aproximou, sendo a filosofia de Stirner uma sucessora imediata da filosofia de Bauer. Este texto trata, então, da relação entre os dois principais filósofos da ala mais radical da esquerda hegeliana, a partir crítica de Stirner a Bauer, destacando-a como uma crítica ainda mais radical à modernidade.