Mato que vira mar, mar que vira mato: o território em movimento na vila de pescadores da Barra de Ararapira (Ilha do Superagüi, Guaraqueçaba, Paraná)

Cadernos De Campo

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ISSN: 1045679
Editor Chefe: Thiago Oliveira
Início Publicação: 31/12/1990
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia

Mato que vira mar, mar que vira mato: o território em movimento na vila de pescadores da Barra de Ararapira (Ilha do Superagüi, Guaraqueçaba, Paraná)

Ano: 2011 | Volume: 20 | Número: 20
Autores: Juliane Bazzo
Autor Correspondente: Juliane Bazzo | [email protected]

Palavras-chave: Comunidades tradicionais, Unidades de conservação, Conflitos pela terra,

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Situada na Ilha do Superagüi, Estado do Paraná (Brasil), a vila de pescadores de Barra de Ararapira abrange um território em permanente mudança. Um processo erosivo natural – originado na chamada barra – impõe a seus habitantes a necessidade de transferência periódica de construções em terra e rotas de pesca. Em 1997, quando da ampliação do Parque Nacional do Superagüi, Barra deArarapira foi incluída no interior dessa unidade de conservação, cujos limites são dados por oordenadas xas que pouco combinam com a mobilidade do território do vilarejo. Ocorre assim o choque entre duas racionalidades distintas: de um lado, um grupo de forte vínculo com seu lugar graças ao exercício constante da memória; de outro, uma política pública na qual parques nacionais são espaços de proteção integral, onde a ação humana é vetada para assegurar o futuro do planeta.



Resumo Inglês:

Located on the island of Superagüi, State of Paraná (Brazil), the fishing village of Barra de Ararapira covers a territory constantly changing. A natural process of erosion - the call originated bar - imposes on its inhabitants the need for periodic transfer of buildings on land and fishing routes. In 1997, when enlargement Superagüi National Park, Bar deArarapira was included within this protected area whose boundaries are given by oordenadas? Plaints that just match the mobility of the territory of the village. Occurs so the clash between two different rationalities: on one hand, a group of strong ties with their place thanks to the constant exercise of memory, on the other, a public policy in which national parks are areas of protected areas, where human action is vetoed to ensure the future of the planet.