Matéria e linguagem: modelos de produção de sentidos no filme

Revista Sísifo

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ISSN: 2359-3121
Editor Chefe: Yves São Paulo e Marcelo Vinicius
Início Publicação: 31/12/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

Matéria e linguagem: modelos de produção de sentidos no filme

Ano: 2015 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: J,C, S, Castanheira
Autor Correspondente: Yves São Paulo e Marcelo Vinicius | [email protected]

Palavras-chave: Cinema, Arte, Modelo industrial

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O cinema tem sido, ao longo de sua história, alvo de inúmeros questionamentos a respeito de sua natureza. Desses, destacamos alguns que podem nos ajudar a pensar o seu papel frente aos atuais modelos de comunicação e, mais especificamente, o lugar do som dentro da construção cinematográfica.
Um dos problemas surgidos nas primeiras décadas do século XX, como uma espécie de consequência de um modelo industrial de produção que se instaurava, é o da autoria da obra cinematográfica. Essa discussão se acirrou por conta de movimentos de vanguarda que reforçavam seu caráter de manifestação artística sob a responsabilidade de autores individuais, impondo, cada um destes, sua marca distintiva ao filme. Essa postura certamente tem raízes no romance do século XIX e repercute até os dias de hoje.
Em segundo lugar, a ideia (ou “as ideias”) de realismo tem gerado e pautado outras questões mais complexas, seja no tradicional cinema ainda filmado e exibido com o suporte de celulóide, seja em modelos de cinema digital, em que nem a película e, muitas vezes, nem a existência real dos objetos filmados, são necessários para sua concretização.
Este trabalho pretende explorar alguns desses pressupostos, tomando como base a discussão proposta por Joachim Paech (2000) em que este aponta uma transição de um modelo de cinema visto fundamentalmente como arte independente para uma confluência ou uma quase indistinção das diversas mídias, o cinema incluso, no cenário contemporâneo.