Marx – A comuna camponesa russa e a teoria marxiana da Revolução

Anãnsi: Revista de Filosofia

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ISSN: 2675-8385
Editor Chefe: Flávio Rocha de Deus
Início Publicação: 13/09/2020
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Filosofia

Marx – A comuna camponesa russa e a teoria marxiana da Revolução

Ano: 2020 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: N. S. S. Aragão
Autor Correspondente: N. S. S. Aragão | [email protected]

Palavras-chave: Marx e marxismo, Comuna russa, Revolução, Transição socialista

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Durante os anos 1872 e 1883 – ano de sua morte –, Karl Marx aprendeu russo para se dedicar a um estudo de grande fôlego sobre as possibilidades de transformação social do país, particularmente sobre o papel que a comuna rural russa poderia desempenhar em uma transição ao socialismo. Torna-se cada vez mais clara nesses estudos, cartas, textos, prefácios, uma concepção não-linear e não-determinista de história. Essa abertura a uma pluralidade de formas da transição ao socialismo tem uma enorme importância no debate sobre a revolução na Rússia e nos países atrasados, nas vicissitudes dos bolcheviques no poder e do papel das classes populares nos processos revolucionários. Essa concepção da história como totalização aberta, como processo de disputa que é feito e refeito na transformação da realidade, posiciona Marx como um autor que propõe uma antifilosofia e, assim, confronta toda a tradição que isolou a filosofia da vida e das dores e mudanças do mundo.



Resumo Inglês:

During the years 1872 and 1883 - the year of his death -, Karl Marx learned Russian in order to dedicate himself to a great study about the possibilities of social transformation of this country, particularly on the role that the rural Russian commune could perform in the transition to the socialism. In these studies, letters, texts, prefaces, a non-linear and non-deterministic conception of history becomes increasingly clear. This openning to a plurality of forms of the transition to socialism is of great importance to the debate about the revolution in Russia and in back countries, in vicissitudes of the Bolsheviks in power and in the role of the popular classes in the revolutionary processes. This conception of history as open totalization, as a process of dispute that is made and remade in the transformation of reality, positions Marx as an author who proposes an antiphilosophy and, thus, confronts the whole tradition that isolated of life and pains and world changes the philosophy