Manejo da dor neonatal pela equipe de enfermagem: uma prática assistencial sedimentada?

Revista de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria - REUFSM

Endereço:
Av. Roraima, nº1000. Cidade Universitária. Centro de Ciências da Saúde - Prédio 26 (CCS), Sala 1307 - Camobi
Santa Maria / RS
97105900
Site: https://periodicos.ufsm.br/reufsm
Telefone: (55) 3220-9363
ISSN: 21797692
Editor Chefe: Cristiane Cardoso de Paula
Início Publicação: 31/12/2010
Periodicidade: Irregular
Área de Estudo: Enfermagem

Manejo da dor neonatal pela equipe de enfermagem: uma prática assistencial sedimentada?

Ano: 2018 | Volume: 8 | Número: 2
Autores: Jéssica Machado Dantas, Maria Estela Diniz Machado, Liliane Faria da Silva, Eny Dorea Paiva
Autor Correspondente: Jéssica Machado Dantas | [email protected]

Palavras-chave: Recém-nascido; Medição da Dor; Enfermagem Neonatal

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: analisar a prática da equipe de enfermagem quanto ao manejo da dor do recém-nascido internado em Unidade Neonatal. Método: estudo descritivo, abordagem qualitativa, desenvolvido em Unidade Neonatal do Rio de Janeiro, Brasil, com 22 profissionais de enfermagem. Utilizou-se entrevista semiestruturada e dados submetidos à análise de conteúdo. Resultados: maioria mulheres, idades 34-55 anos, com graduação e especialização. Emergiram as categorias: Identificação da dor; Não sistematização do manejo da dor e Uso de medidas farmacológicas e não farmacológicas para controle da dor. Verificou-se que a equipe de enfermagem reconhece que o neonato sente dor, a identifica pelos parâmetros fisiológicos e comportamentais, emprega algumas medidas não farmacológicas para seu controle, porém não utiliza escalas de avaliação da dor, resultando em subtratamento. Conclusões: o manejo da dor não está sedimentado na prática de enfermagem, há necessidade de atualização do conhecimento, implementação de escala de avaliação da dor, com vistas à qualidade da assistência. Descritores: Recém-nascido; Medição da dor; Enfermagem neonatal.



Resumo Inglês:

Aim: to analyze nursing practice concerning pain assessment of newborns admitted to a Neonatal Intensive Care Unit (NICU). Methods: descriptive study in a qualitative approach, developed with 22 nursing professionals at a Neonatal Intensive Care Unit in Rio de Janeiro, Brazil. It was used a semi-structured interview and data was submitted to a Content Analysis. Results: the majority of the interviewees were women, aged between 34-55 years, with levels of schooling as undergraduate and specialization/post graduation. The following categories emerged: Pain identification; The Systematization of Nursing Care due to pain management; and Pharmacological and non-Pharmacological use in the control pain. It was verified that the Nursing Team assumes that Newborns feel pain, identifies pain by physiological and behavioral parameters, applies some non-pharmacological measures for its control, but does not use pain assessment scales, resulting in sub-treatment. Conclusions: pain assessment is not strengthened in nursing practice, and there is a necessity of knowledge update about the implementation of a pain evaluation scale aiming quality of care. Descriptors: Newborn; Pain measurement; Neonatal nursing.



Resumo Espanhol:

Objetivo: analizar la práctica del equipo de enfermería en relación al control del dolor del recién nacido internado en Unidad Neonatal. Método: estudio descriptivo, con metodología cualitativa, desarrollado en Unidad Neonatal de Río de Janeiro, Brasil, con 22 profesionales de enfermería. Se utilizó entrevista semiestructurada y los datos fueron sometidos al análisis de contenido. Resultados: mayoría mujeres, edades 34-55 años, con graduación y especialización. Las categorías constituidas fueron: Identificación del dolor; No sistematización del control del dolor y Uso de medidas farmacológicas y no-farmacológicas para el control del dolor. Se verificó que el equipo de enfermería reconoce que el neonato siente dolor, la identifica por los parámetros fisiológicos y comportamentales, emplea algunas medidas no farmacológicas para su control, pero no utiliza escalas de evaluación del dolor, resultando en subtratamiento. Conclusiones: el control del dolor no está consolidada en la práctica de enfermería, hay necesidad de actualización del conocimiento, de implementación de escala de evaluación del dolor, con el objetivo de mejorar la calidad de la asistencia. Descriptores: Recién nacido; Medición del dolor; Enfermería neonatal.