Música experimental, técnicas estendidas e práticas criativas como ferramentas decoloniais: um relato de várias torções e tensões

Proa

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ISSN: 2175-6015
Editor Chefe: Christiano Key Tambascia
Início Publicação: 01/11/2009
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Música experimental, técnicas estendidas e práticas criativas como ferramentas decoloniais: um relato de várias torções e tensões

Ano: 2020 | Volume: 10 | Número: 1
Autores: Messina, Marcello, Mejía, Carlos Mario Gómez, Feichas, Leonardo Vieira, Silva, Carlos Eduardo da, Martins, Arthur José de Souza
Autor Correspondente: Marcello Messina | [email protected]

Palavras-chave: Decolonialidade, Música contemporânea, Modernidade, Improvisação, Técnicas estendidas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Conjugar a teoria decolonial com práticas musicais no campo do que é geralmente significado como “música contemporânea” ou “experimental” não é tarefa fácil. Na introdução ao artigo, apresentamos o problema da ação ambivalente do significante “modernidade”, ou seja, um sinônimo de libertação para estéticas musicais envolvidas na experimentação, e um sinônimo de colonialidade para a teoria decolonial. A partir desta contradição fundamental e dos paradoxos que brotam dela, apresentamos os nossos esforços ao longo de dois eixos principais: um eixo performático, preocupado com aspectos práticos e teóricos das técnicas estendidas; e um eixo criativo, envolvido na atividade da composição. Finalmente, indicamos uma forma de síntese dos dois eixos nas nossas atividades improvisativas, junto ao Grupo de Improvisação Livre (G.I.L.), e refletimos sobre a irredutibilidade das contradições envolvidas nas nossas ações.