A música como objetivação imediata da vontade na metafísica do belo de Arthur Schopenhauer

Revista Sísifo

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Editor Chefe: Yves São Paulo e Marcelo Vinicius
Início Publicação: 31/12/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

A música como objetivação imediata da vontade na metafísica do belo de Arthur Schopenhauer

Ano: 2016 | Volume: 1 | Número: 4
Autores: J. L. B. Guimarães
Autor Correspondente: Yves São Paulo e Marcelo Vinicius | [email protected]

Palavras-chave: Artur Schopenhauer, Vontade, Estado de espírito, Arte

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Quando nos deparamos com os manuais de filosofia, encontramos o nome de Artur Schopenhauer, assim como o de Fiche, Schelling, Hegel e, posteriormente, Nietzsche, entre os autores alemães que compõem aquilo que a literatura contemporânea denominou de “Filosofia Trágica”. O autor de "O mundo como vontade e representação" é considerado por parte expressiva de seus comentadores como o “pai do pessimismo”. Esse rótulo de que a filosofia schopenhaueriana é marcadamente desconsoladora e irremediavelmente fatalista deve-se, em partes, à asserção apresentada pelo autor de que metafisicamente “toda a vida é sofrimento” (alles Leben Leiden ist). Por sermos ontologicamente marcados por um impulso cego, irracional, irrefreável, insaciável e desprovido de finalidade, denominado de Vontade, é que Schopenhauer compara a oscilação do nosso estado de espírito ao movimento de um pêndulo, que ora aponta para o sofrimento, ora aponta para o tédio