Lugares de fronteira: espaço territorial, simbólico e identitário – um ensaio

Temporalidades

Endereço:
Avenida Antônio Carlos, 6627 Campus Pampulha
Belo Horizonte / MG
0
Site: http://www.fafich.ufmg.br/temporalidades/revista
Telefone: (31) 3409-5068
ISSN: 1984-6150
Editor Chefe: Magno Moraes Mello
Início Publicação: 28/02/2009
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: História

Lugares de fronteira: espaço territorial, simbólico e identitário – um ensaio

Ano: 2011 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Renato da Silva Dias
Autor Correspondente: Renato da Silva Dias | [email protected]

Palavras-chave: fronteira, espaço, identidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste artigo é analisar o conceito fronteira, relacionando-o à construção do espaço territorial, simbólico e imaginário, e identificando como a partir dessa interação emergem novas identidades étnicas, políticas e culturais. Trabalhar com a fronteira é dar-se conta da alteridade cultural, da pluralidade de visões e percepções do mundo, pois se esta é o locus privilegiado onde se definem ethos próprios, ou seja, maneiras de ver, de viver e de pensar. Neste mesmo espaço se visualizam as diferenças entre o “eu” e o “outro”, e se afirmam as identidades sociais. Mas a fronteira como espaço geográfico é somente uma das suas múltiplas facetas, e tem seu sentido mais reduzido, pois ela também se coloca como o lugar da diferença entre populações, hábitos, práticas e representações. Nesse sentido, são muitas as fronteiras, e cabe aos estudiosos mapeá-las, defini-las em seus contornos e em relação ao “outro” para, assim, alargar nossa percepção da realidade.



Resumo Inglês:

The article aims to analyze the concept of border, relating it to the construction of symbolic and imaginary territorial space and identifying from this interaction how new ethnic, political and cultural identities emerge. Working with border is to be aware of the cultural alterity, plurality of world visions and perceptions, because if this is the privileged locus where their own ethos is defined, that is, manners of being, living and thinking, it is in this same space that differences between ‘I’ and the ‘other’ is visualized and social identities are stated. But border as a geographical space is only one of its multiple facets and it is its most reduced sense, because it is considered not only the difference place among landscapes but also among populations, habits, practices and representations. In this sense, there are several borders and scholars have to map them, define them in their contours and in relation to the ‘other’ so that we may enlarge our perception of reality.