Los malabares de la quinua en Bolivia: entre el mercado y el comer bien

Revista IDeAS

Endereço:
Av. Presidente Vargas, 417 - 6° andar - Centro
Rio de Janeiro / RJ
20071-003
Site: http://revistaideas.ufrrj.br
Telefone: (21) 2224-8577
ISSN: 1984 9834
Editor Chefe: Francis Casagranda Zanella e Bruna Figueredo Gonçalves
Início Publicação: 30/11/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Sociologia

Los malabares de la quinua en Bolivia: entre el mercado y el comer bien

Ano: 2016 | Volume: 10 | Número: Não se aplica
Autores: Cecilia Zenteno Lawrence, Flavia Charão Marques
Autor Correspondente: Cecilia Zenteno Lawrence | [email protected]

Palavras-chave: alimentação, bem viver, performatividade, ator social, alimentation, well lining, performativity, social actor

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir da metáfora de malabares que desenham trajetórias no ar, voltando ao ponto de origem, este artigo explora, com base em análise documental e entrevistas a produtores, transformações na produção e consumo de quinoa na Bolívia. Evidenciando o notável crescimento do mercado internacional dos grãos de quinoa, a análise relaciona a experiência local dos atores sociais, considerando os âmbitos políticos, de mercados, de produção e de consumo. De um emaranhado de trajetórias emergem distintas performances que são materializadas em práticas identificadas com ‘comer bem’ e com espaços assemblados de consumo. A ideia de que a quinoa é ‘comida de índio’ não se desfaz, mas se transforma e se interpenetra com noções de moda, saúde e mesmo status social, o que sugere uma perspectiva que afasta noções dualísticas de mudança social desvinculadas do mundo material.



Resumo Inglês:

The article describes with the use of the juggling metaphor, the transformation trajectories within the production and consumption of Bolivian quinoa. Based on interviews to local producers and document analysis, it explores the complex local relations among social actors taking into account political, market production and consumption scopes within the rising international trade of Bolivian quinoa. Furthermore it explores the emerging performances that become materialized through well eating and assembled consuming spaces. The idea that quinoa is an “indigenous food” doesn ́t withdraws but instead it transforms and interpenetrates it with notions of fashion, health as well as social status. In this it suggests a perspective which diverts away from dualistic social changes notions that splits the material world.