Linguagens de indexação em bibliotecas universitárias: estudo analítico

Informação & Informação

Endereço:
Rodovia Celso Garcia Cid, Pr 445, Km 380 - Campus Universitário - Portal de Versalhes III
Londrina / PR
86051-990
Site: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/index
Telefone: (43) 3371-4348
ISSN: 1981-8920
Editor Chefe: Brígida Maria Nogueira Cervantes
Início Publicação: 31/05/1996
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Ciência da informação

Linguagens de indexação em bibliotecas universitárias: estudo analítico

Ano: 2019 | Volume: 24 | Número: 1
Autores: Mariângela Spotti Lopes Fujita, Maria Carolina Andrade e Cruz, Bruna Otreira Muniz Patrício, Luciana Beatriz Piovezan Rio Branco
Autor Correspondente: Mariângela Spotti Lopes Fujita | [email protected]

Palavras-chave: organização do conhecimento, indexação, linguagens documentárias, política de indexação, bibliotecas universitárias

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: A linguagem de indexação é uma parte fundamental da política de indexação, tendo em vista seu papel mediador na representação e recuperação da informação. Para conhecer a realidade em catálogos online de bibliotecas universitárias realizou-se estudo analítico sobre linguagem na política de indexação de bibliotecas universitárias. Objetivo: O estudo analítico tem o objetivo de verificar o uso de linguagem de indexação pelos profissionais, qual(is) linguagem(ns) utilizam, a existência de manual de política de indexação e o uso de software de construção e manutenção disponível para o catalogador. Metodologia: Para isso, foi construído e aplicado questionário em amostra de bibliotecas universitárias da região sudeste do Brasil. Resultados: O questionário foi respondido por 60 bibliotecas com o seguinte perfil: 60% possui coleções especializadas de uma até quatro áreas de assunto, 73% das bibliotecas tem de 1 a 3 profissionais dedicados à indexação, 83% das bibliotecas integram uma rede ou sistema, 50% participam de catálogos coletivos. Com relação ao uso, verificou-se que 49 (89,1%) utilizam alguma linguagem de indexação, 25 (51%) utilizam uma linguagem de indexação, sendo 20 com linguagem própria sem uso de software específico para construção e manutenção, e 24 (49%) mais de uma linguagem. Entre as bibliotecas que utilizam linguagem de indexação, 19 bibliotecas adotam procedimentos quando não são encontrados termos na linguagem, 17 bibliotecas atualizam a linguagem por meio de interoperabilidade semântica. A formalização da política de indexação em documento é realizada por 58,3% e apenas 22% não descrevem a linguagem de indexação. Conclusões: O estudo analítico realizado com aplicação do questionário revela novos cenários no uso de linguagens de indexação em bibliotecas com avanços, problemas e lacunas que são verdadeiros desafios a serem enfrentados, em conjunto, pelos profissionais e pesquisadores.



Resumo Inglês:

Introduction: The indexing language is a fundamental part of the indexing policy, considering its mediating role in the representation and retrieval of information. In order to know the reality in online catalogs of university libraries, an analytical study on language was carried out in the policy of indexing university libraries. Objective:The objective of the analytical study is to verify the use of indexing language by professionals, which language (s) they use, the existence of indexing policy manual and the use of construction and maintenance software available to the cataloger. Methodology: For this, a questionnaire was constructed and applied in a sample of university librariesin the southeast region of Brazil. Results:The questionnaire was answered by 60 libraries with the following profile: 60% have specialized collections from one to four subject areas, 73% of libraries have 1 to 3 professionals dedicated to indexing, 83% of libraries integrate a network or system, 50% participate in collective catalogs. With regard to use, 49 (89.1%) used some indexing language, 25 (51%) used an indexing language, 20 with their own language without using specific software for construction and maintenance, and 24 (49%) more than one language. Among libraries that use indexing language, 19 libraries adopt procedures when no terms are found in the language, 17 libraries update the language through semantic interoperability. The formalization ofthe indexing policy in a document is performed by 58.3% and only 22% do not describe the indexing language. Conclusions:The analytical study carried out with the application of the questionnaire reveals new scenarios in the use of indexing languages in libraries with advances, problems and gaps that are real challenges to be faced jointly by professionals and researchers.



Resumo Espanhol:

Introducción:El lenguaje de indización es una parte fundamental de la política de indización, teniendo en cuenta su papel mediador en la representación y recuperación de la información. Para conocer larealidad en catálogos en línea de bibliotecas universitarias se realizó un estudio analítico sobre lenguaje en la política de indización de bibliotecas universitarias. Objetivo:El estudio analítico tiene el objetivo de verificar el uso del lenguaje de indización por los profesionales, qué lenguaje (n) utilizan, la existencia de manual de política de indización y el uso de software de construcción y mantenimiento disponible para el catalogador. Metodología:Para ello, fue construido y aplicado cuestionarioen muestra de bibliotecas universitarias de la región sudeste de Brasil. Resultados:El cuestionario fue respondido por 60 bibliotecas con el siguiente perfil: 60% posee colecciones especializadas de una hasta cuatro áreas de tema, el 73% de las bibliotecas tiene de 1 a 3 profesionales dedicados a la indización, el 83% de las bibliotecas integran una red o sistema, 50% participan en catálogos colectivos. En cuanto al uso, se verificó que 49 (89,1%) utiliza algúna lenguaje de indización, 25 (51%) utilizan un lenguaje de indización, siendo 20 con lenguaje propio sin uso de software específico para construcción y mantenimiento, y 24 (49%) más de una lenguaje. Entre las bibliotecas que utilizan lenguaje de indización, 19 bibliotecas adopta procedimientos cuando no se encuentran términos en el lenguaje, 17 bibliotecas actualizan el lenguaje a través de la interoperabilidad semántica. La formalización de la política de indización en documento es realizada por el 58,3% y sólo el 22% no describe el lenguaje de indización. Conclusiones:El estudio analítico realizado con aplicación del cuestionario revela nuevos escenarios en el uso de lenguajes de indización en bibliotecas con avances, problemas y lagunas que son verdaderos desafíos a ser enfrentados en conjunto porlos profesionales e investigadores.