Lições de versificação: Mário de Andrade, leitor dos parnasianos

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Editor Chefe: Kelcilene Grácia-Rodrigues
Início Publicação: 01/08/2005
Periodicidade: Trimestral

Lições de versificação: Mário de Andrade, leitor dos parnasianos

Ano: 2016 | Volume: 12 | Número: 23
Autores: Ligia Rivello Baranda Kimori
Autor Correspondente: L. R. B. Kimori | [email protected]

Palavras-chave: Mário de Andrade, Parnasianismo, marginália, biblioteca de escritor

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nas páginas de obras parnasianas, brasileiras e francesas, pertencentes ao polígrafo Mário de Andrade, vemos o trabalho na sublinha, nota, levantamento de páginas, em grifos entre palavras ou destaque de sons, evidências que apresentam o estudo do leitor aplicado, o trabalho do crítico conhecedor de tratados de poesia e manuais, em busca do particular, na fuga do sistema estreito das regras do bom versejar, mas que colhe soluções poéticas interessantes. As anotações revelam ainda o poeta que estuda lições de métrica, rima e estrofação, admira-se com a musicalidade dos vates e adquire, conforme a leitura avança, o controle dos versos enquanto construção. Conhecer a marginália de Mário de Andrade, pelo viés da Crítica Genética, permite notar o crítico e o artista que dialogam no traçado do lápis em anos de leitura a despeito do repúdio incisivo dos discursos modernistas em paralelo, na insistência em condenar os Mestres do Passado, parte inegável na formação do poeta da Pauliceia.



Resumo Inglês:

In the pages of Parnassian’s works, Brazilian and French, belonging to the polygraph Mario de Andrade, we see the work on the highlights, note, survey pages, in italics between words or prominent sounds, evidence that present the study of the applied reader, the work of the critical expert of poetry treaties and manuals, pursuing the particular, on the trail of the narrow system of good rime rules, but gathering interesting poetic solutions. The notes also reveal the poet studying metric lessons, rhyme and versification he looks up to the musicality of vates and acquires, as the reading progresses, the control of the verses while construction. Knowing the marginalia of Mário de Andrade, through the bias of the Genetic Criticism allows to notice the critic and the artist that dialogue in the pencil drawn in years of reading despite the rejection of modernist discourse in parallel, the insistence on condemning the Masters of the Past undeniable part in the formation of the Pauliceia poet.