Leitura, Objeto e Escrita Sensorial: a formação do analista do discurso

Revista Linguística Rio

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Início Publicação: 31/08/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística

Leitura, Objeto e Escrita Sensorial: a formação do analista do discurso

Ano: 2017 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: L. Nascimento
Autor Correspondente: L. Nascimento | [email protected]

Palavras-chave: Pesquisa; Escrita Acadêmica; Escrita Sedutora; Escrita Sensorial; Escrita da Análise do Discurso.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste texto é analisar um artigo que apresenta uma pesquisa e identificar o endereçamento dos conceitos “sujeito” e “sentidos” na correlação teoria-objetodescrição-análise de uma cena fílmica (cf. figura 1) analisada em artigo acadêmico filiado a USP, realizado na área de Análise do Discurso. Nossas questões de investigação são: 1) Quando privilegiar a intuição em detrimento do raciocínio na pesquisa em AD?; e 2) Como diferenciar, produzir, uma escrita acadêmica daquela que só seduz? Nossa hipótese de trabalho é a de que comumente algumas pesquisas em AD disponibilizam uma escrita sensorial (NASCIMENTO, 2013; 2014a; 2014b; 2015; 2016a; 2016b), nomeada etapa da dezescrita, aquela em que se apresenta a descrição do objeto, em certa medida apontando-o, e pouco o analisa, pois o que se tem ainda não é do campo da interpretação analítico-discursiva.



Resumo Inglês:

The purpose of this text is to analyze an article that presents a research and identify the address of the concepts “subject” and “senses” on correlation theory-object-descriptionanalysis of a film scene (see Figure 1) analyzed in academic article USP, held in the analysis area discourse. Our research questions are: 1) When favoring intuition instead of reasoning in AD research?; and 2) How to differentiate, produce, an academic writing that only seduces? Our working hypothesis is that the AD commonly in research provide a sensory writing (NASCIMENTO, 2013; 2014a; 2014b; 2015; 2016a; 2016b), named dezescrita step, the one that presents the description of the object to some extent pointing it, and just the looks, because what you have is not the field of analytical-discursive interpretation.