LEITURA E LEITORES EM DOM QUIXOTE, DE CERVANTES E DE LOBATO

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ISSN: 1980-1858
Editor Chefe: Kelcilene Grácia-Rodrigues
Início Publicação: 01/08/2005
Periodicidade: Trimestral

LEITURA E LEITORES EM DOM QUIXOTE, DE CERVANTES E DE LOBATO

Ano: 2007 | Volume: 3 | Número: 4
Autores: Amaya O. M. de Almeida Prado
Autor Correspondente: A. O. M. de A. Prado | [email protected]

Palavras-chave: leitura, adaptação, recepção, Dom Quixote, Monteiro Lobato

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O propósito do trabalho é cotejar Dom Quixote das crianças, de Monteiro Lobato e Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes, restringindo-se a observar a inserção de leitores (reais e ficcionais) e leitura nas duas obras, de modo a refletir sobre o papel da recepção na construção das narrativas. Trata-se fundamentalmente da aproximação de dois trabalhos que privilegiam a questão: o de Maria Augusta da Costa Vieira, O dito pelo não dito: paradoxos em Dom Quixote (1998), sobre o texto de Cervantes, e o de Socorro Acioli, De Emília a Dona Quixotinha, uma aula de leitura com Lobato (2004), sobre a adaptação brasileira. Operando comparativamente, observa-se que, para além da simples paráfrase das aventuras, o texto de Lobato assimila estruturalmente um importante recurso narrativo da obra de Cervantes, a presença de leitores e a tematização da leitura.



Resumo Inglês:

The purpose of this paper is to contrast Monteiro Lobato’s Dom Quixote das crianças and Miguel de Cervante’s Dom Quixote de la Mancha, restricting the observation of insertion of readers (real and fictional) and reading in these two works, with a view to reflect the role of the reception when building narrative. It is fundamentally about the approach of two works which empowers the question: Maria Augusta da Costa Vieira’s O dito pelo não dito: paradoxos em Dom Quixote (1998), referring to Cervantes’s text and Socorro Acioli’s De Emília a Dona Quixotinha, uma aula de leitura com Lobato (2004), referring to Lobato’s adaptation. With a comparative view this work shows how Lobato assimilate Cervante’s important resource – readers and reading as basic elements to build the narrative.