La politisation de la memoire - les " choses dignes de memoire " chez machiavel et Francesco guicciardini

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ISSN: 2674-7375
Editor Chefe: Greciely Cristina da Costa
Início Publicação: 30/06/1998
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Linguística

La politisation de la memoire - les " choses dignes de memoire " chez machiavel et Francesco guicciardini

Ano: 2003 | Volume: 6 | Número: 12
Autores: Zancarini, Jean-Claude
Autor Correspondente: Jean-Claude Zancarini | [email protected]

Palavras-chave: Memoria, História, Pensamento político

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo reconstitui na escrita de dois pensadores políticos florentinos da época as guerras da Itália, Maquiavel e Francesco Guicciardini, os usos da memória. A análise mostra como a vontade utilitária da historiografia florentina, que pretende ser útil a cidade e a comunidade de cidadãos, é afetada pelas guerras, sendo conduzida a pensar abertamente a história como história política do presente, a politizar a memória, a compreender que há na sua própria definição uma questão importante. O que é digno de memoria é então o que permite pensar a "qualidade do tempo", isto é, fornecer ferramentas de pensamento adaptadas aos problemas do presente.



Resumo Inglês:

This paper reconstructs in the writing  of  two Florentine political  thinkers from  the time of Italian  wars, Machiavef and Francesco Guicciardini,  the  uses  of memory. The analysis shows how the political will of Florentine historiography, which pretends to be useful to the city and the community of citizens, is affected by the wars, being fed to think openly history as the political history of the present, to politicize memory, to understand that there is in its own definition an important question. That which is worth of memory is then that which allows thinking of "time quality ", and offering thinking tools adapted to the problems  of the present.



Resumo Francês:

Cet article reconstitue dans l 'écriture de deux penseurs politiques florentins  de l 'époque des guerres d 'ltalie, Machiavel et de Francesco Guicciardini, les usages de la mémoire. L 'analyse mon­tre comment la volonté utilitaire de l 'historiographie florentine, qui prétend  être utile à la cité et à la communauté des citoyens, est af fectée par les guerres, étant conduite à penser ouvertement l 'histoi­ re comme histoire politique du présent, à politiser la mémoire, à com­prendre qu 'il y a dans sa définition même un enjeu de taille. Ce qui est digne de mémoire est alors ce qui permet de penser à la "qualité du temps ", de donner des outils de pensée  adaptés aux problemes du présent.