Línguas Indígenas Brasileiras: O novo campo de provas dos universais linguísticos

LIAMES

Endereço:
Rua Sérgio Buarque de Holanda, 421 - Cidade Universitária
Campinas / SP
13083-859
Site: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames
Telefone: (19) 3521-6729
ISSN: 2177-7160
Editor Chefe: Angel Corbera Mori
Início Publicação: 01/01/2001
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Linguística

Línguas Indígenas Brasileiras: O novo campo de provas dos universais linguísticos

Ano: 2015 | Volume: 15 | Número: 1
Autores: Gomes, Ana Quadros
Autor Correspondente: Ana Quadros Gomes | [email protected]

Palavras-chave: A gramática das línguas naturais, Línguas indígenas, Universais linguísticos, Semântica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste artigo é apontar a centralidade que as línguas indígenas brasileiras estão alcançando. O estudo científico das línguas indígenas está impulsionando a linguística teórica. A integração dessas línguas aos modelos universais tem levado a revisões nas teorias sobre as línguas naturais. No Brasil, três casos sobressaem: Pirahã, pelo debate sobre a recursividade; Karajá, por ser alvo de sofisticados experimentos psicolinguísticos; e Karitiana, por ter chegado à análise semântica, o último nível de análise gramatical que se pode obter.



Resumo Inglês:

The aim of this paper is to point out the new centrality of Brazilian Languages. Formal studies of Indigenous Languages are moving forward linguistic theories. The insertion of those languages in universal models is changing the view of natural languages. Three Brazilian cases stand out: (i) Pirahã, which is the star of a debate about recursivity; (ii) Karajá, which has been the subject of sophisticated psycholinguistic experiments; and (iii) Karitiana, which has received semantics analysis, the ultimate level of grammar analysis a language may receive.