KNOWLEDGE AND DIFFICULTIES OF NURSES IN MECHANICAL VENTILATION IN A TRAUMA UNIT IN A TERTIARY CENTER IN PERNAMBUCO

Journal Health and Technology - JHT

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ISSN: 2764-7625
Editor Chefe: Prof. Dr. Márcio Magera Conceição P.hD
Início Publicação: 05/07/2022
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências da Saúde

KNOWLEDGE AND DIFFICULTIES OF NURSES IN MECHANICAL VENTILATION IN A TRAUMA UNIT IN A TERTIARY CENTER IN PERNAMBUCO

Ano: 2022 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Meline Rossetto Kron-Rodrigues Hítalo Cavalcanti Vasconcelos Noélle de Oliveira Freitas Alfredo Almeida Pina-Oliveira
Autor Correspondente: Márcio Magera Conceição | [email protected]

Palavras-chave: Nursing Care. Nurses. Artificial Respiration. Trauma Centers. Advanced Trauma Life. Support Care

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Analisar os conhecimentos e dificuldades na assistência prestada por enfermeiros de emergência de trauma aos pacientes em ventilação mecânica (MV) em um hospital terciário localizado em RecifePE. Método: Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa e qualitativa complementar realizada na Unidade de Emergência de Trauma do Hospital da Restauração, RecifePE. Os dados foram coletados em junho de 2021 por meio de questionário que avaliou 4 domínios do conhecimento de ventilação mecânica, sendo estes: configuração inicial do ventilador invasivo e modos ventilatórios convencionais, monitoramento do paciente em suporte ventilatório, assistência de enfermagem em pacientes com suporte ventilatório invasivo e sedação e analgesia durante ventilação mecânica. As dificuldades foram medidas por meio de perguntas abertas ao final do questionário. Os critérios de inclusão foram: ser auxiliar de enfermagem no Pronto Socorro de Trauma. Foram excluídos os enfermeiros que trabalham em cargos administrativos, de férias ou de licença durante o período de coleta de dados. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa por meio do parecer nº 4.704.572 e todos os participantes assinaram previamente o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Resultados: Foram analisados 30 enfermeiros, 80% mulheres, 43,5% casadas e 67% entre 31 e 42 anos. Quanto ao tempo de formação no ensino superior, 40% revelaram ter até 10 anos de graduação, sem outra graduação em 87% dos entrevistados e relataram não ter curso técnico em enfermagem em 83%. O atendimento de enfermagem aos pacientes com suporte ventilatório invasivo, especialmente no que diz respeito ao manuseio, bem como à limpeza e conservação dos equipamentos foi deficiente entre os entrevistados. A sedação e a analgesia durante a ventilação mecânica foram deficientes quando o uso de bloqueio neuromuscular para sedação profunda e monitoramento adequado do nível de consciência foram mencionados. Entre as dificuldades ao auxiliar o paciente sob ventilação mecânica, pode-se incluir o manejo correto do ventilador, bem como o ajuste de seus parâmetros adequados para cada paciente, montagem do ventilador, interpretação dos parâmetros, bem como a existência de alta demanda, falta de material para manter a sedação do paciente e prevenção de acidentes relacionados ao ventilador. Como instalação, foram mencionadas ações assistenciais como auxílio ao procedimento de intubação, monitoramento de decúbitos, instalação de sedação, manutenção de parâmetros básicos e sucção endotraqueal. Conclusões: Os autores sugerem que a educação continuada e ações específicas de treinamento devem ser implementadas para melhorar a assistência dos enfermeiros que atendem pacientes com IM em unidades de emergência.



Resumo Inglês:

Objective: To analyze the knowledge and difficulties in the assistance provided by trauma emergency nurses to patients on mechanical ventilation (MV) in a tertiary hospital located in RecifePE. Method: This is a cross-sectional study with a complementary quantitative and qualitative approach that was conducted in the Trauma Emergency Unit of the Hospital da Restauração, RecifePE. Data were collected in June 2021 using a questionnaire that assessed 4 domains of mechanical ventilation knowledge, these being: initial setting of the invasive ventilator and conventional ventilatory modes, monitoring the patient on ventilatory support, nursing care in patients on invasive ventilatory support, and sedation and analgesia during mechanical ventilation. The difficulties were measured by means of open questions at the end of the questionnaire. Inclusion criteria were: being a nurse assistant in the Trauma Emergency Department. Nurses working in administrative positions, on vacation or on leave during the data collection period were excluded. The research was approved by the Research Ethics Committee through opinion #4.704.572 and all participants previously signed the Informed Consent Form (TCLE). Results: Thirty nurses were analyzed, 80% were women, 43.5% were married and 67% were between 31 and 42 years old. As for the time of training in higher education, 40% revealed having up to 10 years of graduation, without other graduation in 87% of respondents and reported not having a technical course in nursing in 83%. Nursing care to patients on invasive ventilatory support, especially with regard to handling, as well as cleaning and conservation of equipment was deficient among the interviewees. Sedation and analgesia during mechanical ventilation were deficient when the use of neuromuscular blockade for deep sedation and adequate monitoring of the level of consciousness were mentioned. Among the difficulties when assisting the patient under mechanical ventilation, one can include the correct management of the ventilator, as well as the adjustment of its parameters adequate for each patient, ventilator assembly, interpreting the parameters, as well as the existence of high demand, lack of material to maintainadequate sedation of the patient, and prevention of ventilator-related accidents. As a facility, care actions such as assisting the intubation procedure, decubitus monitoring, sedation installation, basic parameters maintenance and endotracheal suctioning were mentioned. Conclusions: The authors suggest that continued education and specific training actions should be implemented to improve the assistance of nurses who assist MV patients in emergency units.



Resumo Espanhol:

Objetivo: Analizar los conocimientos y dificultades en la asistencia prestada por enfermeras de urgencias traumatológicas a pacientes en ventilación mecánica (VM) en un hospital terciario ubicado en RecifePE. Método: Se trata de un estudio transversal con un enfoque cuantitativo y cualitativo complementario que se realizó en la Unidad de Emergencia de Trauma del Hospital da Restauração, RecifePE. Los datos se recopilaron en junio de 2021 mediante un cuestionario que evaluó 4 dominios de conocimiento de ventilación mecánica, estos son: configuración inicial del ventilador invasivo y modos ventilatorios convencionales, monitoreo del paciente en soporte ventilatorio, atención de enfermería en pacientes con soporte ventilatorio invasivo y sedación y analgesia durante la ventilación mecánica. Las dificultades se midieron mediante preguntas abiertas al final del cuestionario. Los criterios de inclusión fueron: ser auxiliar de enfermería en el Servicio de Urgencias Traumatológicas. Se excluyeron las enfermeras que trabajaban en puestos administrativos, de vacaciones o de licencia durante el período de recolección de datos. La investigación fue aprobada por el Comité de Ética en Investigación a través de la opinión #4.704.572 y todos los participantes firmaron previamente el Formulario de Consentimiento Informado (TCLE). Resultados: Treinta enfermeras fueron analizadas, 80% eran mujeres, 43,5% estaban casadas y 67% tenían entre 31 y 42 años. En cuanto al tiempo de formación en educación superior, el 40% reveló tener hasta 10 años de graduación, sin otra graduación en el 87% de los encuestados e informó no tener un curso técnico en enfermería en el 83%. La atención de enfermería a los pacientes en soporte ventilatorio invasivo, especialmente en lo que respecta a la manipulación, así como la limpieza y conservación de los equipos fue deficiente entre los entrevistados. La sedación y la analgesia durante la ventilación mecánica fueron deficientes cuando se mencionó el uso del bloqueo neuromuscular para la sedación profunda y el monitoreo adecuado del nivel de conciencia. Entre las dificultades a la hora de asistir al paciente bajo ventilación mecánica, se puede incluir el correcto manejo del ventilador, así como el ajuste de sus parámetros adecuados para cada paciente, el montaje del ventilador, la interpretación de los parámetros, así como la existencia de alta demanda, falta de material para mantener una sedación adecuada del paciente y prevención de accidentes relacionados con el ventilador. Como instalación, se mencionaron acciones de cuidado como la asistencia al procedimiento de intubación, monitoreo de decúbito, instalación de sedación, mantenimiento de parámetros básicos y succión endotraqueal. Conclusiones: Los autores sugieren que se deben implementar acciones de educación continua y capacitación específica para mejorar la asistencia de las enfermeras que asisten a los pacientes con MV en las unidades de emergencia.