Jogando com Flusser no interior da caixa preta

Ouvirouver

Endereço:
Avenida João Naves de Ávila, 2160 - bloco 1V
/ RJ
0
Site: http://www.seer.ufu.br/index.php/ouvirouver
Telefone: (34) 3239-4522
ISSN: 1809290X
Editor Chefe: Lilia Neves Gonçalves
Início Publicação: 31/12/2004
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Artes

Jogando com Flusser no interior da caixa preta

Ano: 2010 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: Marcel Alexandre Limp Esperante
Autor Correspondente: Marcel Alexandre Limp Esperante | [email protected]

Palavras-chave: Flusser, arte contemporânea, caixa preta.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo discute brevemente alguns pontos da teoria de Flusser notadamente a possibilidade
de burlar os automatismos inscritos no interior da “caixa preta”. Flusser previu a possibilidade
dos usuários da câmera fotográfica tornarem-se mais uma peça do mecanismo da
máquina, reduzidos assim à condição de “funcionários”. Com o surgimento e a popularização
dos computadores a fotografia sofre o impacto do desenvolvimento tecnológico que a partir
de então irá alterar radicalmente não só o consumo, mas também à produção e a distribuição
da imagem fotográfica. De que maneira os artistas podem reverter esta lógica perversa inscrita
nos mecanismos nos “aparelhos”? Como atuar para ir além das possibilidades restritas que os
aparelhos nos submetem? Estas questões são pertinentes aos desafios da produção artística
contemporânea que deve se posicionar em face da crescente complexidade do desenvolvimento
tecnológico e da sociedade em que vivemos.



Resumo Espanhol:

Este artículo analiza brevemente algunos puntos de la teoría de Flusser en particular la posibilidad
de burlar los automatismos inscritos en el interior de la “caja negra”. Flusser preveía la
posibilidad de los usuarios de la cámara fotográfica convertirse en más una pieza del mecanismo
de la máquina, reducidos así a la condición de “empleados”. Con el advenimiento y la
popularización de los ordenadores la fotografia sufre el impacto del desarrollo tecnológico que
desde entonces va a cambiar radicalmente no sólo el consumo, pero también a la producción
y distribución de la imágen fotográfica. ¿Como los artistas pueden invertir esta lógica perversa
inscrita en los mecanismos en los “aparatos”? ¿Cómo actuar para ir más allá de las limitadas
posibilidades que los aparatos someten a nosotros? Estas cuestiones son relevantes a los
desafíos de la producción artística contemporánea que valga frente a la complejidad creciente
del desarrollo tecnológico y la sociedad en que vivimos.