Jacques Maritain e seu apostolado da melhor parte. Variações sobre uma crítica de Maritain a Rousseau

Coletânea

Endereço:
Rua Dom Gerardo - nº 68 - 6º andar - Centro
Rio de Janeiro / RJ
20090-030
Site: http://www.revistacoletanea.com.br
Telefone: (21) 2206-8100
ISSN: 1677-7883 impresso / 2763-6992 online
Editor Chefe: D. Anselmo Chagas de Paiva - OSB
Início Publicação: 14/05/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

Jacques Maritain e seu apostolado da melhor parte. Variações sobre uma crítica de Maritain a Rousseau

Ano: 2019 | Volume: 18 | Número: 36
Autores: João Vicente Ganzarolli de Oliveira
Autor Correspondente: João Vicente Ganzarolli de Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Jacques Maritain. Jean-Jacques Rousseau. Reforma. Educação. Brasil.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, discorro sobre a crítica do filósofo francês Jacques Maritain ao ideólogo genebrino Jean-Jacques Rousseau. Pai da Revolução Francesa – e, por isso, avô da Revolução Russa –, o suposto “amante da natureza e da igualdade entre os seres humanos” é responsável por um sem- -número de problemas (para dizer o mínimo) que até hoje assolam a cultura ocidental e a própria humanidade como um todo. Pouco ou nada ligando para as coisas deste mundo (que são as de Marta), Jacques Maritain, em Trois Réformateus, preferiu a melhor parte, que é a de Maria. Maritain seguiu as pegadas de Aristóteles e de Santo Tomás de Aquino – protagonistas do verdadeiro amor pela sabedoria, aquela sabedoria que os filósofos de verdade chamam de philosophia perennis.



Resumo Inglês:

In this article I comment Jacques Maritain’s essay on the ideas of the Genevan thinker Jean-Jacques Rousseau. Father of the French Revolution – and therefore grandfather of the Russian Revolution –, Rousseau, supposed “lover of nature and equality” is responsible for a myriad of problems (to say the least) that up until now have plagued Western culture and humanity as a whole. Little or nothing caring about the things of this world (which belong to Marta), Jacques Maritain in Trois Réformateus preferred the “best part”, the one that belongs to Maria. In this, Maritain followed in the footsteps of Aristotle and St. Thomas Aquinas, protagonists of the true love of wisdom – that wisdom that real philosophers call philosophia perennis.

Keywords: Jacques Maritain. Jean-Jacques Rousseau. Reformation. Education. Brazil.