Jacarepaguá: uma cidade do interior cravada no imaginário de seus moradores

Ponto Urbe

Endereço:
Avenida Professor Luciano Gualberto - 315, sala 22 - Butantã
São Paulo / SP
05508-010
Site: https://journals.openedition.org/pontourbe/
Telefone: (11) 3091-3171
ISSN: 19813341
Editor Chefe: Profª. Drª. Silvana de Souza Nascimento
Início Publicação: 06/08/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia

Jacarepaguá: uma cidade do interior cravada no imaginário de seus moradores

Ano: 2019 | Volume: 1 | Número: 24
Autores: Izabelle Vieira
Autor Correspondente: Izabelle Vieira | [email protected]

Palavras-chave: Jacarepaguá, Pechincha, interior, condomínios, nostalgia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo trata da percepção dos moradores sobre o bairro Pechincha, em Jacarepaguá. O trabalho conta com breve leitura histórica, onde se inscreve a gênese rural da região. Também foi realizada uma pesquisa, composta por observação participante e entrevistas individuais em profundidade com moradores de um dos condomínios típicos do bairro. Através da pesquisa empírica é possível observar como o passado rural do lugar ainda está no imaginário dos moradores e inscreve suas práticas cotidianas. As mudanças recentes, envolvendo a verticalização do bairro e seu adensamento populacional, são fenômenos dos quais os próprios entrevistados fazem parte. Mesmo assim, eles reificam nostalgicamente esta matriz interiorana para criticar a violência dos centros urbanos e, ao mesmo tempo, criar estratégias de distinção social.



Resumo Inglês:

The present work deals with the perception of the residents about the neighborhood Pechincha, in Jacarepaguá. The work has a brief historical reading, where the rural genesis of the region is inscribed. A research was also carried out, composed of participant observation and individual in-depth interviews with residents of one of the neighborhood's typical condominiums. Through empirical research it is possible to observe how the rural past of the still imaginary place of the residents and inscribes their daily practices. The recent changes, which involve the verticalization of the neighborhood and its population density, is a phenomenon that the interviewees themselves are part of. Even so, they nostalgically reorient this inner matrix to criticize the violence of urban centers and, at the same time, create strategies of social distinction.