Nos primeiros passos da vida escolar da criança, o universo do brincar se sobrepõe a outros momentos previstos pelo Currículo da Educação Infantil. Isso ocorre porque a brincadeira acontece desde suas primeiras percepções do mundo, ainda como um bebê no colo de sua família. Para fazê-lo sorrir, adultos e crianças que se aproximam do recém-nascido, fazem brincadeiras, caretas, falas trocadas. O menino e a menina crescem com esse comportamento frequente ao seu redor e, aos poucos, apropriam-se do ato de brincar, escolhendo gestos, objetos e sons de interesse para seu divertimento. Desta forma, observa-se quão natural é para os seres humanos, expressar-se por meio de situações envolvendo brincadeiras. E, sendo natural, porque excluir ou reduzir momentos tão expressivos para o desenvolvimento do aluno através das intervenções neuro psicopedagógicas nas salas de aula?