A interiorização médica: desafios de um Estado neoliberal / The medical internalization: challenges of a neoliberal State

Revista Ciências em Saúde

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ISSN: 2236-3785
Editor Chefe: Melissa Andreia de Moraes Silva
Início Publicação: 01/01/2011
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Farmácia, Área de Estudo: Fisioterapia e terapia ocupacional, Área de Estudo: Fonoaudiologia, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Nutrição, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva

A interiorização médica: desafios de um Estado neoliberal / The medical internalization: challenges of a neoliberal State

Ano: 2018 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: Raphael Dutra Bazarello, Frederico Krepe da Silva, Camila Maciel de Oliveira, Carlos Alberto Mourão Júnior
Autor Correspondente: Carlos Alberto Mourão Júnior | [email protected]

Palavras-chave: Interiorização médica, Estado neoliberal,

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em junho de 2013, o país viveu um momento de efervescência, com diversos protestos ocorrendo nas mais variadas cidades e levando milhões de cidadãos às ruas em um episódio que, sem dúvidas, é o maior evento político no país desde a redemocratização. Dentre as várias pautas – difusas – que foram apresentadas, uma das que mais se destacavam era a da saúde, presente em vários cartazes levados pelos manifestantes ao longo dos protestos. Essa pauta era reflexo dos vários problemas que a saúde no Brasil enfrentava (e enfrenta), e esse tema foi um dos primeiros a ser tratado pelo governo federal ao propor ações na tentativa de responder aos anseios das ruas. Como tentativa de responder a essa questão, o governo propôs o Programa Mais Médicos.

Desde o momento em que foi proposto, o programa é alvo de várias discussões públicas, as quais muitas vezes se tornaram acaloradas e entusiasmadas e não permitiram um espaço para um debate sério sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Atenção Básica.

O presente texto visa, tomando como linha de partida a discussão levantada pelo Mais Médicos, debater a função do Estado enquanto provedor do SUS, bem como suas relações com as demandas por uma saúde pública de qualidade e em consonância com a estrutura e as políticas econômicas governamentais.