Interfaces entre os agenciamentos políticos do Estado e das micropolíticas das travestis do Zero na baixada cuiabana.

ACENO - Revista de Antropologia do Centro-Oeste

Endereço:
Avenida Fernando Corrêa da Costa, 2367 - Boa Esperança
Cuiabá / MT
Site: http://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/aceno/index
Telefone: (65) 8427-1704
ISSN: 2358-5587
Editor Chefe: Marcos Aurélio da Silva
Início Publicação: 01/01/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia

Interfaces entre os agenciamentos políticos do Estado e das micropolíticas das travestis do Zero na baixada cuiabana.

Ano: 2019 | Volume: 6 | Número: 11
Autores: Haydeé Tainá Schuster
Autor Correspondente: Haydeé Tainá Schuster | [email protected]

Palavras-chave: Antropologia da Saúde; Antropologia Urbana; Micropolítica; Transfobia; Travestis.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir da etnografia realizada no ano de 2018, o presente artigo possui como objetivo articular as interfaces entre a política do Estado e a micropolítica que é agenciada pelas travestis que são trabalhadoras do sexo no Zero. Essas interfaces se dão no relacionamento que as travestis possuem com as políticas de saúde, com a polícia e com a hierarquia interna, que impactam diretamente nas categorias nativas de agressão, violência e transfobia. Para reflexão se faz interessante as discussões oferecidas pela antropologia da saúde através de Didier Fassin, da antropologia urbana por Magnani e da das noções de política molar e molecular, oferecidas por Guattari.



Resumo Inglês:

Based on the ethnography carried out in 2018, this article aims to articulate the interfaces between State policy and the micropolitics that is managed by transvestites who are sex workers in Zero. These interfaces occur in the relationship that transvestites have with health policies, with the police and with the internal hierarchy, which directly impact the native categories of aggression, violence and transphobia. For reflection, the discussions offered by health anthropology through Didier Fassin, of urban anthropology by Magnani and of the notions of molar and molecular politics, offered by Guattari, are interesting.



Resumo Espanhol:

Basado en la etnografía realizada en 2018, este artículo tiene como objetivo articular las interfaces entre la política del Estado y la micropolítica administrada por travestis que son trabajadoras sexuales en Zero. Estas interfaces ocurren en la relación que los travestis tienen con las políticas de salud, con la policía y con la jerarquía interna, que impactan directamente las categorías nativas de agresión, violencia y transfobia. Para reflexionar, las discusiones ofrecidas por la antropología de la salud a través de Didier Fassin, de la antropología urbana de Magnani y de las nociones de política molecular y molecular, ofrecidas por Guattari, son interesantes.



Resumo Francês:

Sur la base de l'ethnographie réalisée en 2018, cet article vise à articuler les interfaces entre la politique de l'État et la micropolitique gérée par les travestis qui sont des professionnelles du sexe à Zero. Ces interfaces se produisent dans la relation que les travestis entretiennent avec les politiques de santé, avec la police et avec la hiérarchie interne, qui ont un impact direct sur les catégories indigènes d'agression, de violence et de transphobie. Pour la réflexion, les discussions proposées par l'anthropologie de la santé à travers Didier Fassin, de l'anthropologie urbaine par Magnani et des notions de politique molaire et moléculaire, proposées par Guattari, sont intéressantes.