Informalidade urbana e “espaços de exceção”: as políticas socioespaciais da Ditadura portuguesa

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ISSN: 1415-1804
Editor Chefe: Rafael Soares Gonçalves
Início Publicação: 01/01/1997
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Informalidade urbana e “espaços de exceção”: as políticas socioespaciais da Ditadura portuguesa

Ano: 2018 | Volume: 21 | Número: 42
Autores: Philippe Urvoy
Autor Correspondente: P.Urvoy | [email protected]

Palavras-chave: urbanismo informal; políticas socioespaciais; habitação social.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir da década de 1950, surgem em diversos países europeus políticas habitacionais que visam combater a expansão do urbanismo informal nas grandes cidades. Na cidade do Porto, em Portugal, o Plano de Salubrização das Ilhas é lançado em 1956 com o objetivo de demolir as ilhas, casas construídas irregularmente e alugadas para a população pobre. O Plano prevê a remoção de seus moradores para conjuntos habitacionais construídos na periferia. Trata-se da maior operação de repressão ao urbanismo informal executada pela Ditadura Salazarista em Portugal reproduzindo – na escala da cidade – aspectos da ideologia autoritária do regime./SPAN>

 



Resumo Inglês:

In the 1950s, several housing policies against informal urbanism have emerged in a few European countries. In the city of Porto, in Portugal, the Sailing Plan of the Islands was launched in 1956 with the aim of demolishing the islands, houses irregularly built and rented to the poorest population. The Plan includes the removal of its residents to public housing estates built on the outskirts. This was the largest operation against informal housing carried out by the Salazar dictatorship in Portugal, reproducing – on the scale of the city – aspects of the regime's authoritarian ideology.