Alelopatia pode ser definida como uma forma natural a qual determinada substância favorece ou prejudica o desenvolvimento de outros organismos, podendo potencializar o crescimento, proporcionar floração e frutificação mais extensas, além de combater o desenvolvimento de outras plantas indesejadas ao redor do cultivo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito alelopático do extrato aquoso de pinhão manso (Jatropha curcas L.) em diferentes concentrações no desenvolvimento radicular e da parte aérea da linhaça marrom (Linum usitatissimum L.), bastante utilizada na alimentação humana e com potencial de produção de biocombustÃvel. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em Foz do Iguaçu-PR, em junho de 2013. O delineamento experimental adotado foi o de blocos inteiramente casualizados (DIC), com seis tratamentos, três repetições, considerando para análise, seis amostras representativas por tratamento. Os tratamentos foram de 0% (controle), 5%, 10%, 20%, 40% e 80%. A linhaça marrom foi semeada em bandeja de poliestireno expandido, com 108 células, e mantida em estufa com irrigação por microaspersão realizada a cada dois dias, na quantidade de 100 ml por tratamento. Para análise da profundidade da raiz, número de folhas e altura de plantas, foi realizado teste de variância (teste F) e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, através do software estatÃstico Assistat 7.6. Conclui-se que o efeito alelopático da solução não apresentou respostas significativas para o comprimento do sistema radicular e número de folhas por planta. Entretanto, a altura da planta foi afetada significativamente, havendo ajuste ao modelo linear decrescente.