Infarto agudo do miocárdio no Rio de Janeiro: análise epidemiológica entre 2010 a 2019

Revista de Saúde

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ISSN: 21792739
Editor Chefe: Paloma Mendonça
Início Publicação: 30/06/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

Infarto agudo do miocárdio no Rio de Janeiro: análise epidemiológica entre 2010 a 2019

Ano: 2023 | Volume: 14 | Número: 2
Autores: Letícia Santos Figueredo Vitor Moreira Alvarenga
Autor Correspondente: Letícia Santos Figueredo | [email protected]

Palavras-chave: Infarto agudo do miocárdio; Epidemiologia; Internação.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

No Brasil, o infarto agudo do miocárdio (IAM) é a mais grave manifestação de doença arterial coronariana e seu número de internações cresce a cada ano. Com o processo de envelhecimento da população, as chances de ocorrência da doença também aumentam, uma vez que os fatores de risco são maiores. Diante disso, o objetivo do estudo foi realizar uma análise epidemiológica relacionada ao infarto agudo do miocárdio no estado do Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2019. Foi realizado um estudo observacional e descritivo, através da coleta de dados a partir do Sistema de Informações Hospitalares/Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) – DATASUS, acerca do CID-10 I21, na qual foi avaliado internações, óbitos e taxa de mortalidade por sexo, faixa etária e região de saúde. De acordo com esses dados, nos últimos dez anos, foram realizadas 73.541 internações por IAM, sendo mais prevalente em idosos, os quais também foram os que mais evoluíram para óbito. Em relação às regiões de saúde, observa-se que as internações ocorreram mais nas regiões metropolitanas I e II. No entanto, as maiores taxas de mortalidade foram na região metropolitana II e noroeste. Em relação ao sexo, mulheres são menos internadas, porém tem maior taxa de mortalidade. Nesse sentido, é possível avaliar as principais causas e fatores de risco para sua ocorrência na população, a fim pode ajudar a estabelecer um plano para maior prevenção primária e controle de fatores de risco, para reduzir a incidência da doença, e consequentemente, a necessidade de internação.