A improvisação no choro História e reflexão

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ISSN: 1808-3129
Editor Chefe: Monique Vandresen
Início Publicação: 01/01/2006
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Artes

A improvisação no choro História e reflexão

Ano: 2010 | Volume: 5 | Número: 7
Autores: Paula Veneziano Valente
Autor Correspondente: Paula Veneziano Valente | [email protected]

Palavras-chave: improvisação, música popular brasileira, choro

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem como tema principal a improvisação no choro, importante gênero da música brasileira. Primeiramente apresentamos um breve panorama deste procedimento, assinalando as divergências a respeito da questão expressadas nas afirmações dos estudiosos do tema. Outro assunto observado é o ambiente descontraído do choro e a liberdade de interpretação dos músicos, assim como a tradição oral, a essência da transmissão da memória do choro. A seguir ressaltamos a importante questão da prática dos músicos tocarem “de ouvido”, o impasse dessa liberdade dentro dos estúdios de gravação e a indústria fonográfica como agente limitador dessa liberdade. No final do artigo abordamos o termo conhecido pelo nome de “baixaria” - procedimento utilizado desde as origens do choro – como importante influência na caracterização do gênero e na improvisação. Nosso objetivo é esclarecer o aspecto histórico da improvisação no choro para que este possa ser utilizado pelos músicos/improvisadores com maior clareza e entendimento. Concluímos que o choro sempre se valeu do improviso em graus variados e em funções específicas.



Resumo Inglês:

The main theme of this article is improvisation in “choro”, an important genre of Brazilian music. At first we present a brief overview of this procedure, pointing out the different opinions about the issue as expressed by specialists in the theme. Another subject noted is the relaxed atmosphere where the “choro” is performed and the freedom of interpretation of the musicians, like the oral tradition the essence of memory transmission of the “choro”. Below we highlight the important issue of the practice of the musicians that play “by ear”, the impasse of this freedom in the recording studios and the music industry as a limiting agent of this freedom. Also the article deals with the term known as “baixaria” - a procedure that has been used since the origins of the “choro” - wich plays an important role in characterizing the genre and its improvisation. Our aim is to clarify the historical aspect of improvisation in the “choro” so that this procedure may be used more skilfully by musicians / improvisers.Finally, the “choro” is concluded to have always availed itself of the improvisation in varying degrees and in specific roles.