A IMPRENSA E O FIM DO ESTADO NOVO

Revista Encontros

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Editor Chefe: Ana Maria Ribas
Início Publicação: 30/09/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

A IMPRENSA E O FIM DO ESTADO NOVO

Ano: 2011 | Volume: 9 | Número: 17
Autores: Martha Couto Neves
Autor Correspondente: Martha Couto Neves | [email protected]

Palavras-chave: ditadura, redemocratização, periódicos, censura

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Iniciando-se o ano de 1945, a grande imprensa do Rio de Janeiro consegue abrir brechas na ditadura do Estado Novo. O governo de Vargas, que desde 1937 vinha amordaçando os meios de comunicação através da censura imposta pelo poderoso DIP, já era alvo de críticas de diversos setores da sociedade. A participação da FEB junto às tropas aliadas na Itália, na luta contra o nazifascismo, evidenciava as contradições do regime e colocava a redemocratização na ordem do dia. Nesse contexto, os jornais da capital davam destaque ao noticiário da guerra, aproveitando para enaltecer os princípios democráticos, e buscavam depoimentos de opositores de Getúlio. A entrevista do escritor José Américo de Almeida a Carlos Lacerda, publicada no Correio da Manhã, é considerada exemplar da luta dos jornalistas contra a ditadura varguista.



Resumo Inglês:

When the year’s 1945 began, the dictatorship of statesman Getúlio Vargas was getting weaker. The events related to Brazilian participation in the Second World War strengthened pressures in favor of redemocratization. The fight against European fascism was used to incite the fight against the New State and several reports about the Brazilian troops in Italy contributed to stimulate the criticals of the regime. In this context, the written press of Rio de Janeiro performed an important role, giving voice to the opposition and denouncing the political uses of media since 1937. The censorship performed by the DIP (Department of Press and Propaganda) to control public opinion and to promote the ideology of the regime fell apart when the famous interview made by the young journalist Carlos Lacerda with the writter José Américo de Almeida was published by the important newspaper Correio da Manhã.