A importância da tecnologia de amplificação de ácidos nucléicos para a detecção do vírus da hepatite C em bancos de sangue

Revista Da Universidade Vale Do Rio Verde

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ISSN: 1517-0276
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Início Publicação: 01/02/1998
Periodicidade: Semestral

A importância da tecnologia de amplificação de ácidos nucléicos para a detecção do vírus da hepatite C em bancos de sangue

Ano: 2012 | Volume: 10 | Número: 1
Autores: Aurélia Gonçalves de OLIVEIRA, Rodrigo da Silva SANTOS, Leonardo Barcelos de PAULA, Angela Adamski da Silva REIS
Autor Correspondente: Angela Adamski da Silva REIS | [email protected]

Palavras-chave: Hepatite C, Tecnologia de Amplificação dos Ácidos Nucléicos, Diagnóstico Molecular

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O HCV, agente causador da hepatite C, é um vírus pertencente ao gênero Hepacivirus, da família
Flaviviridae, apresentando um genoma constituído por uma hélice simples de RNA. A transmissão do HCV ocorre por
via parenteral, como: transfusão de sangue e hemoderivados, hemofílicos, usuários de drogas injetáveis ou inaláveis,
material cortante ou perfurante podem ser veículo transmissor. A possibilidade de transmissão sexual é ainda uma
questão aberta e a transmissão vertical também é baixa, sendo que, no entanto, a mesma pode aumentar se o paciente
tiver forte viremia e/ou co-infecção com o HIV. O diagnóstico da hepatite C é baseado em testes sorológicos como
ELISA e RIBA e em técnicas de biologia molecular. O ELISA detecta o anticorpo contra o vírus anti-HCV, caso o
resultado seja indeterminado é necessário utilizar testes confirmatórios como o RIBA. Para confirmação diagnóstica,
usa-se a PCR qualitativa RNA-HCV, e testes quantitativos são utilizados para avaliar a carga-viral, sendo que os
mesmos também são utilizados para monitorar a resposta terapêutica. A tecnologia de amplificação dos ácidos
nucléicos (NAT) resulta em uma mudança de métodos laboratoriais convencionais, pois, a identificação é rápida no
período de janela imunológica, aproximadamente 50 a 60 dias após a contaminação, resultando entre 10 a 11 dias. A
necessidade de incorporação do NAT nos bancos de sangue é devido a sua habilidade de reduzir o período de janela
imunológica entre a infecção e a descoberta da doença, aumentando assim a segurança transfusional.