A importância da tecnologia de amplificação de ácidos nucléicos para a detecção do vírus da hepatite C em bancos de sangue
Revista Da Universidade Vale Do Rio Verde
A importância da tecnologia de amplificação de ácidos nucléicos para a detecção do vírus da hepatite C em bancos de sangue
Autor Correspondente: Angela Adamski da Silva REIS | [email protected]
Palavras-chave: Hepatite C, Tecnologia de Amplificação dos Ãcidos Nucléicos, Diagnóstico Molecular
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
O HCV, agente causador da hepatite C, é um vÃrus pertencente ao gênero Hepacivirus, da famÃlia
Flaviviridae, apresentando um genoma constituÃdo por uma hélice simples de RNA. A transmissão do HCV ocorre por
via parenteral, como: transfusão de sangue e hemoderivados, hemofÃlicos, usuários de drogas injetáveis ou inaláveis,
material cortante ou perfurante podem ser veÃculo transmissor. A possibilidade de transmissão sexual é ainda uma
questão aberta e a transmissão vertical também é baixa, sendo que, no entanto, a mesma pode aumentar se o paciente
tiver forte viremia e/ou co-infecção com o HIV. O diagnóstico da hepatite C é baseado em testes sorológicos como
ELISA e RIBA e em técnicas de biologia molecular. O ELISA detecta o anticorpo contra o vÃrus anti-HCV, caso o
resultado seja indeterminado é necessário utilizar testes confirmatórios como o RIBA. Para confirmação diagnóstica,
usa-se a PCR qualitativa RNA-HCV, e testes quantitativos são utilizados para avaliar a carga-viral, sendo que os
mesmos também são utilizados para monitorar a resposta terapêutica. A tecnologia de amplificação dos ácidos
nucléicos (NAT) resulta em uma mudança de métodos laboratoriais convencionais, pois, a identificação é rápida no
perÃodo de janela imunológica, aproximadamente 50 a 60 dias após a contaminação, resultando entre 10 a 11 dias. A
necessidade de incorporação do NAT nos bancos de sangue é devido a sua habilidade de reduzir o perÃodo de janela
imunológica entre a infecção e a descoberta da doença, aumentando assim a segurança transfusional.