Implicações das oscilações climáticas do Quaternário tardio na evolução da fisionomia da vegetação do semiárido do Nordeste Setentrional

Revista de Geociências do Nordeste

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ISSN: 2447-3359
Editor Chefe: Marco Túlio Mendonça Diniz
Início Publicação: 30/06/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geociências, Área de Estudo: Geografia

Implicações das oscilações climáticas do Quaternário tardio na evolução da fisionomia da vegetação do semiárido do Nordeste Setentrional

Ano: 2018 | Volume: 4 | Número: Especial
Autores: A. M. Oliveira, R. F. Amorim, D. F. S. Costa
Autor Correspondente: A. M. Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Caatinga, Quaternário tardio, Savana

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A cobertura vegetal de Caatinga na porção semiárida do Nordeste sententrional do Brasil é fisionomicamente caracterizada por ser arbustiva, com indivíduos espaçados entre si e apresentando um estrato herbáceo bem definido, sendo este estrato vegetal composto por plantas anuais. Devido à intensa alteração da cobertura vegetal, não há fragmentos ou formações vegetais remanescentes pré-colonização, dificultando a iniciativa de inferências acerca de uma fisionomia vegetal da Caatinga antes da chagada dos colonos. No contexto de estudos paleoambientais e dinâmica fisionômica e biogeográfica no Quaternário, a cobertura vegetal da área carece de informações, e aproveitando esta lacuna, este trabalho objetiva realizar uma discussão sobre a evolução paleoambiental para o Nordeste Setentrional. As interpretações das condições paleoambientais do semiárido do Nordeste Setentrional permitem inferir que a fisionomia da Caatinga oscilou entre savanas com condições de manter uma megafauna pleistocênica e fisionomias florestais entre 42 mil anos A.P. e 11.800 anos A.P. Sua atual fisionomia é resultados de ações humanas que começaram no século VXII.