Imparidades e os Valores Contabilísticos de Gray: Estudo Empírico de Empresas não Cotadas em Portugal

Revista de Gestão e Contabilidade da UFPI (GϵCont)

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ISSN: 2358-1735
Editor Chefe: João Carlos Hipólito Bernardes do Nascimento
Início Publicação: 30/04/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Contábeis

Imparidades e os Valores Contabilísticos de Gray: Estudo Empírico de Empresas não Cotadas em Portugal

Ano: 2014 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Martins, C. Q., Silva, E. S., Gama, A. T.
Autor Correspondente: Martins, C. Q. | [email protected]

Palavras-chave: imparidade, reconhecimento, divulgação, conservadorismo e secretismo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esta investigação tem por principal objetivo evidenciar a presença dos valores contabilísticos de Gray em Portugal, nomeadamente através da obtenção de uma correspondência entre os valores do conservadorismo e do secretismo em termos do reconhecimento, mensuração e da divulgação, relacionados com as Perdas por Imparidade. O estudo baseou-se na análise de conteúdo do relato financeiro publicado pelas entidades através da IES no que diz respeito ao reconhecimento, mensuração e divulgação de perdas por imparidade, na ligação do tema com dois dos valores contabilísticos propostos por Gray (1988), nomeadamente, o conservadorismo e o secretismo. A referida análise centrou-se na verificação da existência de possíveis diferenças significativas, por um lado, e de um eventual relacionamento, por outro, no que diz respeito a tais aspetos, consoante a dimensão, o endividamento, o ebit, a rendibilidade e a obrigatoriedade de certificação legal das contas das entidades que compõem a população deste estudo. Os resultados encontrados sugerem um apoio menos fortalecido para a hipótese do conservadorismo em Portugal, na medida em que o reconhecimento de perdas por imparidade mostrou-se mais recorrente nas entidades de maior dimensão, em função do ebit e nas entidades obrigadas a certificação legal das contas. Relativamente ao valor contabilístico do secretismo, também o fator dimensão, o ebit e a obrigatoriedade de certificação legal das contas mostrou uma associação mais fortalecida no que diz respeito à divulgação relacionados com as perdas por imparidade. Os resultados deste estudo encontram assim um apoio menos fortalecido de secretismo em Portugal relativamente à informação divulgada no relato financeiro através da IES do reconhecimento de perdas por imparidade. Os resultados encontraram então um razoável apoio para o secretismo e o conservadorismo, sugerindo uma reclassificação do país ou a redefinição de tais valores.