Imagem-vestígio: do relance à resistência

Revista GEMInIS

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ISSN: 2179-1465
Editor Chefe: João Carlos Massarolo
Início Publicação: 31/10/2010
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Comunicação

Imagem-vestígio: do relance à resistência

Ano: 2013 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Siomara Faria
Autor Correspondente: Siomara Faria | [email protected]

Palavras-chave: Cinema, Arquivo, Montagem, Vestígio

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo discute a presença das imagens de arquivo no cinema de Harun Farocki, realizador alemão cujo trabalho problematiza, em linhas gerais, as formas de exercício do poder, sejam aquelas que emergem dos conflitos geopolíticos, sejam aquelas que se disseminam por meio das mais diversas práticas sociais (formas de controle e vigilância, tecnologias de produção e circulação de imagens, estratégias do consumo, da informação e da publicidade). A partir do filme Imagens do mundo e inscrições da guerra (Harun Farocki, 1988), buscamos refletir sobre a relação entre as imagens de arquivo e os processos históricos acionados por esses registros, observando como Farocki monta as imagens em filmes que evocam o passado em sua própria materialidade, isto é, em seus vestígios.



Resumo Inglês:

The article discusses the presence of the archive images in the cinema of Harun Farocki, German director whose work problematizes in general lines the forms of exercise of the power, are those that emerge of the geopolitical conflicts, are those that are spread by the most diverse social practices (forms of control and surveillance, technologies of production and circulation of images, strategies of consumption, information and advertising). From the film World Images and War Inscriptions (Harun Farocki, 1988), we sought to reflect on the relationship between archive images and the historical processes triggered by these records, noting how Farocki mounts images in films that evoke the past in its own materiality, that is, in its vestiges.



Resumo Espanhol:

O artigo discute a presença das imagens de arquivo no cinema de Harun Farocki, realizador alemão cujo trabalho problematiza, em linhas gerais, as formas de exercício do poder, sejam aquelas que emergem dos conflitos geopolíticos, sejam aquelas que se disseminam por meio das mais diversas práticas sociais (formas de controle e vigilância, tecnologias de produção e circulação de imagens, estratégias do consumo, da informação e da publicidade). A partir do filme Imagens do mundo e inscrições da guerra (Harun Farocki, 1988), buscamos refletir sobre a relação entre as imagens de arquivo e os processos históricos acionados por esses registros, observando como Farocki monta as imagens em filmes que evocam o passado em sua própria materialidade, isto é, em seus vestígios.