IGUALDADE DE GÊNERO NO ENSINO SUPERIOR: AVANÇOS E DESAFIOS

Revista Temas em Educação

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ISSN: 2359-7003
Editor Chefe: Ana Cláudia da Silva Rodrigues e Fabiana Sena
Início Publicação: 03/01/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Ciências Contábeis, Área de Estudo: Linguística

IGUALDADE DE GÊNERO NO ENSINO SUPERIOR: AVANÇOS E DESAFIOS

Ano: 2018 | Volume: 27 | Número: 2
Autores: S. K. Silva, E. M. T. Prestes
Autor Correspondente: S. K. Silva | [email protected]

Palavras-chave: Ensino Superior. Igualdade de Gênero. UFPB.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo soma-se à discussão de igualdade de gênero no ensino superior ao explorar o universo de estudantes dos cursos de graduação presencial da Universidade Federal da Paraíba -UFPB/Campus I, mapeando a participaçãode homens e mulherespor área de conhecimento e por curso, considerando as variáveis sexo e gênero.Como procedimento metodológico, adotamos o estudo de caso exploratório e descritivo. Este estudo consistiu em um levantamento estatístico, com dados fornecidos pela Superintendência de Tecnologia da Informação -STI/UFPB, abordando o quantitativo de estudantes matriculados no período letivo 2016.2. Ao distribuirmos estes dados segundo as áreas de conhecimento, percebemos que as mulheres continuam sub-representadas nas Ciências Exatas, Naturais, Tecnologia e Engenharias (33%) permanecendo nas áreas compreendidas como femininas –Ciências Humanas (57%) e Ciências Biológicas e da Saúde (63%). Os cursos nas áreas de Educação, Saúde e Bem-Estar Social, Serviços e Humanidades, considerados femininos, são os que maisatraem as mulheres. Seguindo esta tendência tradicional, os homens preferem cursos de Artes, Tecnologia e Ciências Exatas. Contudo,se considerarmos a pequena participação de mulheres nos cursos masculinos e de homens nos cursos femininos, podemos constatar que ainda estamos longe de alcançar a igualdade de gênero na academia, como sonhou Nísia Floresta no século XIX.