Identificando as escalas de variabilidade da comunidade de macroinvertebrados bentônicos na bacia do rio Forqueta, RS

Caderno de Pesquisa

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ISSN: 1677-5600
Editor Chefe: Andreas Köhler
Início Publicação: 31/12/2000
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Biologia geral, Área de Estudo: Bioquímica, Área de Estudo: Botânica, Área de Estudo: Ecologia, Área de Estudo: Zoologia, Área de Estudo: Zootecnia

Identificando as escalas de variabilidade da comunidade de macroinvertebrados bentônicos na bacia do rio Forqueta, RS

Ano: 2015 | Volume: 27 | Número: 1
Autores: A. A. G. Strohschoen, N. L. Würdig
Autor Correspondente: A. A. G. Strohschoen | [email protected]

Palavras-chave: escala espacial, análise espacial hierárquica, partição de variância, descritores ambientais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O estudo da estrutura das comunidades de macroinvertebrados bentônicos considerando múltiplas escalas espaciais tem sido atualmente um dos principais objetos de estudo na ecologia de bentos. Objetivou-se neste estudo analisar a variabilidade da comunidade de macroinvertebrados bentônicos em três escalas espaciais (rio, segmento de rio e mesohábitat) na bacia do rio Forqueta (RS, Brasil), enfatizando quais escalas espaciais melhor explicam a estrutura da comunidade nesta bacia. Investigou-se a porcentagem da variabilidade na riqueza de organismos pode ser explicada pelos descritores ambientais locais e quais influenciam na estrutura da comunidade. As amostragens seguiram um delineamento amostral hierárquico. Foram amostrados oito segmentos de rio, formados pelos mesohábitats: corredeira e remanso, no verão de 2008. A nested Anova mostrou que a comunidade de macroinvertebrados bentônicos varia nas três escalas analisadas, sendo que a comunidade está estruturada principalmente de acordo com a escala de mesohábitat. A Análise de Redundância parcial (pRDA) evidenciou alcalinidade, condutividade, dureza, sólidos totais dissolvidos e temperatura da água como os descritores que mais contribuíram para explicar a estrutura espacial da comunidade. A partilha da variância mostrou que 12,5% da variabilidade da comunidade foi explicada puramente pelos descritores ambientais. Os resultados mostram a correspondência entre a distribuição das comunidades de macroinvertebrados bentônicos e os descritores ambientais, demonstrando a importância das variações em mesoescala para o estudo da distribuição destes organismos.