A IDENTIDADE DE MENINAS NEGRAS NA ESCOLA

Edição janeiro 2024

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ISSN: 2596-3309
Editor Chefe: Profª Dra. Adriana Alves Farias
Início Publicação: 31/01/2024
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

A IDENTIDADE DE MENINAS NEGRAS NA ESCOLA

Ano: 2024 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: ANNE CAROLINE NARDI DOS SANTOS
Autor Correspondente: ANNE CAROLINE NARDI DOS SANTOS | [email protected]

Palavras-chave: Identidade étnico-racial; Identidade de gênero; Menina negra; Racismo; Branqueamento.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo tem como objetivo examinar como ocorre o processo de construção da identidade das 
meninas negras no cotidiano escolar e, identificar e compreender de que forma meninas negras 
constituem suas identidades, e como estas subjetividades, se manifestam na escola. A hipótese 
desse estudo apoia-se na percepção de que, apesar dos avanços em relação a conscientização 
e respeito pelas questões étnico-raciais, conduzidos, principalmente, pelos movimentos sociais, 
ainda prevalecem práticas racistas que não mencionam as Histórias da África, dos africanos e os 
afrodescendentes no Brasil, ou informa de maneira estereotipada, e por isso, acreditamos que a 
constituição da identidade de meninas negras é prejudicada neste processo escolar. O universo 
desta pesquisa sendo de cunho qualitativo, definiu-se pela análise e reflexão crítica de obras (teses, 
dissertações, artigos e livros) que versam sobre a temática de identidade étnico-racial e de gênero 
e, também sobre conscientização, assim como conscientização negra. Os sujeitos deste estudo 
serão mulheres negras, sendo este grupo composto por cinco mulheres negras na faixa etária 
acima dos 25 anos de idade, com diversos perfis para a obtenção do melhor resultado possível, 
cujo perfis selecionados foram: perfil intelectual, militante, pessoa comum, idosa e recém-formada. 
Essas depoentes retomaram momentos significativos da sua história relacionada com sua passagem 
pela escola. A metodologia utilizada foi de cunho qualitativo, como dito anteriormente, e entrevista 
semiestruturada. O estudo se fundamentou nos seguintes autores: MUNANGA (1986 e 2004); 
referências para fundamentar questões raciais e de racismo. LOURO (2000), referências para 
fundamentar gênero e raça. PAULO FREIRE (1983 e 1996); referências para a fundamentação das 
categorias de análise: Liberdade, opressão; autonomia; conscientização.