No ano que precedeu meu ingresso na Universidade, uma dúvida me consumia: advogado ou publicitário? Optei pela segunda e o futuro de-monstrou acertada a minha escolha. Consegui minha própria agência de propaganda e me tornei um homem bastante respeitado no meu meio. Desde então, pouco contato mantive com o mundo do Direito, salvo minha mulher (que era Procuradora) e uns dois ou três processos a que eu respondia por plágio e uso indevido da imagem. Assim, fiquei surpreso quando fui procurado por um tipo que se identificou como representante de uma Associação de Homossexu-ais de âmbito nacional e pediu minha ajuda para vender uma ideia: o casamento de gays.