Este artigo mostra o modo como a historiografia do cinema brasileiro, ao tratar das Chanchadas, baseando-se nas críticas de época, acaba reproduzindo uma tradição que estabelece fronteiras rígidas entre o trágico e cômico. Estas fronteiras relegam a comédia a um plano secundário. Este artigo discute, além disso, as possibilidades de crítica a esta historiografia por meio do diálogo com as idéias de M. Bakthin.
This article shows the way as the historiography of the Brazilian cinema, when dealing with the Chanchadas, being based on the critical ones of time, finishes reproducing a tradition that establishes rigid borders between tragic and the comic. These borders relegate the comedy to a secondary plan. This article argues, moreover, the possibilities of critical to this historiography by means of the dialogue with the M. Bakthin’s ideas.