A hipocorização como processo não concatenativo de formação de palavras em português: a interface morfologia-fonologia em destaque

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ISSN: 1980-5799
Editor Chefe: Guilherme Fromm
Início Publicação: 31/05/2007
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Linguística

A hipocorização como processo não concatenativo de formação de palavras em português: a interface morfologia-fonologia em destaque

Ano: 2017 | Volume: 11 | Número: 3
Autores: Bruno Cavalcanti Lima
Autor Correspondente: Bruno Cavalcanti Lima | [email protected]

Palavras-chave: Hipocorização. Morfologia. Fonologia. Teoria da Otimalidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, analiso o padrão de hipocorização de antropônimos compostos, que ocorre, por exemplo, em ‘Malu’ (‘Maria Luíza’). A análise se baseia na Teoria da Correspondência (McCarthy & Prince, 1995), que segue os princípios da Otimalidade Clássica, estabelecidos em Prince & Smolensky (1993), sendo, por isso, igualmente otimalista e paralelista (Gonçalves, 2004). O hipocorístico deve constituir palavra mínima na língua e, por isso, não pode apresentar mais de um pé binário. Assim, um dos objetivos do trabalho é comprovar que as restrições de tamanho, no fenômeno da hipocorização,são as mais altas na hierarquia, superando as de marcação e de fidelidade. Como corpus, utilizo dados coletados em testes e dados que compõem o dicionário de hipocorísticos de Monteiro (1999). Para constatar a presença de padrões mais gerais, foram aplicados testes de aceitabilidade de formas. Para cada forma proposta nos testes, verifiqueiqual delas sobressaía em relação às outras. Essa forma destacada seria, portanto, o output ótimo.

Resumo Inglês:

In this paper, I analyze the pattern of hypocorization of compound anthroponyms, which occurs, for instance, in ‘Malu’ (‘Maria Luíza’). The analysis is based on Correspondence Theory (McCarthy & Prince, 1995), which follows the Classical Optimality principles, established in Prince & Smolensky (1993), being, this way, equally optimalist and paralelist (Gonçalves, 2004). The hypocoristic should coin the shortest word possible in a given language and, thus, should not have more than one foot with two syllables. So, one of the aims of this work is to prove that constraints of size, in the phenomenon of hypocorization, are higher in the hierarchy, overtopping those of markedness and faithfulness. As a corpus, I use data which have been collected in tests and data which are found in the dictionary of hypocoristics by Monteiro (1999). In order to establish positive evidence of more general patterns, tests of acceptability of forms have been run. For each form proposed in the tests, I have checked which one stood out in relation to others. That form would be, therefore, the optimum output.