Henry van de Velde, o art nouveau e a utopia da reconciliação

DAPesquisa

Endereço:
Avenida Madre Benvenuta, 2007 - Centro de Artes - Santa Mônica
Florianópolis / SC
88035001
Site: http://www.revistas.udesc.br/index.php/dapesquisa
Telefone: (48) 3664-8308
ISSN: 1808-3129
Editor Chefe: Monique Vandresen
Início Publicação: 01/01/2006
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Artes

Henry van de Velde, o art nouveau e a utopia da reconciliação

Ano: 2011 | Volume: 6 | Número: 8
Autores: Alice de Oliveira Viana
Autor Correspondente: Alice de Oliveira Viana | [email protected]

Palavras-chave: Henri van de Velde, art nouveau, técnica, natureza

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo apresenta parte do pensamento e da obra do arquiteto e designer belga Henri van de Velde, entendido como um dos precursores da linguagem art nouveau, cujas produções práticas recorrentemente apresentaram certa referência formal à natureza, assim como seu pensamento teórico se fundamentou em uma explícita associação aos processos naturais. Em seguida, a partir da análise de algumas imagens de suas produções e entendendo que a imagem pode operar oscilando em termos de visível-invisível, procura-se demonstrar que esta aparente confiança na natureza e em seus processos em grande medida traveste-se, de modo velado, de uma problemática da época, a inelutável separação entre arte e técnica, a tentativa irresoluta de unir novamente homem e natureza. Pretende-se, com este estudo, trazer contribuições para a área da Teoria e História das Artes Visuais.



Resumo Espanhol:

The present article presents part of the thought and work of Belgian designer and architect Henri van de Velde, understood as a precursor of art nouveau language, whose pratical productions repeatedly had some formal reference to the nature, as well as his theoretical thinking had based on an explicit association with natural processes. Then, from analysis of some images of his productions and understanding that the image can operate ranging from visible-invisible, seeks to show that this apparent belief in nature and its processes largely masks, in a veiled way, of a question of time, the inevitable separation between art and technique, the insolvable attempt to reunite again man and nature. It is intended, with this study, to bring contributions to the field of Theory and History of Visual Arts.