HABITAR O MUNDO: A EXISTÊNCIA COMO CRIAÇÃO NA ÉPOCA DA TÉCNICA

Revista Ideação

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ISSN: 2359-6384
Editor Chefe: Laurenio Leite Sombra
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

HABITAR O MUNDO: A EXISTÊNCIA COMO CRIAÇÃO NA ÉPOCA DA TÉCNICA

Ano: 2018 | Volume: 1 | Número: 38
Autores: Leidiane Coimbra de Lima Castro
Autor Correspondente: Leidiane Coimbra de Lima Castro | [email protected]

Palavras-chave: esquecimento, criação, técnica moderna

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Segundo Heidegger o homem habita o mundo no modo da criação. Sua existência criativa é uma disposição a partir da qual sua relação com o mundo e com os outros homens ganha significado. No entanto, quando este é definido a partir da estrutura das novas tecnologias possibilitadas pela técnica moderna coloca-se no mundo a partir de um “fazer-explorador”. Nesse sentido submete toda a sua criação à lógica própria da técnica, qual seja, a encomenda, a antecipação, o cálculo, o rigor, a exploração que visa o acúmulo e o lucro. Nesta relação o mundo é significado como disponível e o homem como o sujeito que determina o modo como essa relação acontece. Notadamente essa relação é, segundo Heidegger, de fundo cartesiano, moderna e corresponde à época do esquecimento do ser.



Resumo Inglês:

According to Heidegger, man inhabits the world in mode of creating. His creative existence is a willingness from which his relation to the world and to other men gains meaning. However, when this is defined from the structure of new technologies made possible by modern technique, it is placed in the world from a "making-explorer". In this sense, the human kind submits all its creation to the logic of technique, namely, ordering, anticipation, calculation, rigor, and exploration, which aims at accumulation and profit. In this relationship the world is meant as available and man as the subject that determines how this relationship happens. Notably, this relation has, according to Heidegger, a Cartesian background, it is modern, and corresponds to the age of the oblivion of being.