GOVERNANÇA AUTÔNOMA: DOIS CASOS PARADIGMÁTICOS NOS ESTADOS MEXICANOS DE GUERRERO E CHIAPAS

Perspectivas Em Políticas Públicas

Endereço:
RUA MAJOR LOPES, 574 - BAIRRO SÃO PEDRO
Belo Horizonte / MG
Site: http://www.uemg.br
Telefone: (31)3194-2504
ISSN: 19333733
Editor Chefe: NULL
Início Publicação: 11/09/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação

GOVERNANÇA AUTÔNOMA: DOIS CASOS PARADIGMÁTICOS NOS ESTADOS MEXICANOS DE GUERRERO E CHIAPAS

Ano: 2010 | Volume: 3 | Número: 6
Autores: Saúl Velasco Cruz
Autor Correspondente: Saúl Velasco Cruz | [email protected]

Palavras-chave: Governança, Políticas públicas, Sociedade civil, Autonomia indígena, Governança autônoma.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Pode a sociedade, através de suas organizações, exercer governança
de forma autônoma? Se uma pessoa se atém às definições conhecidas,
pareceria que não: a governança, para ser tal, necessariamente, implica
ação conjunta entre governo e sociedade. Em todo caso, aceita-se queessa pode propor e levar adiante o desenvolvimento de projetos, pode
envolver-se em qualquer das etapas pelas quais passa o ciclo das políticas
públicas, desde o desenho até a avaliação, mas não que pode exercer, por si
mesma, a governança. Não obstante essa percepção, sob certas condições,
pareceria que a sociedade, sim, pode pôr em prática formas de governança
independentes do governo constitucional. É isso que vou tratar de explicar
neste texto utilizando a descrição de dois projetos no México: 1) o da
criação e funcionamento da Universidade dos Povos do Sul do estado de
Guerreros e 2) o da proposta de educação autônoma zapatista que surgiu e
se desenvolve atualmente no estado de Chiapas.



Resumo Inglês:

Can the society, by its organisations, hold autonomically the government?
If someone sticks to the known definitions, it would seem not possible; the
governance, in this case, requires necessarily a connected action between the
government and the society. However it is admitted that society can propose
and go ahead the development of projects, it can envolve itself in any of the
stages of the cycle of public politics since the design to the evaluation; but
society could never exercise alone the governance. Notwithstanding, this
perception, under certain circumstances, would seem that society could put
into practice some forms of governance independently of the constitutional
government. It is exactly what I am going to explain utilizing the description
of two projects in Mexico: 1) the act of creating and the functioning of the
University of the Peoples of South of the state of Guerrero; 2) the proposal
of autonomic Zapatist education that appeared and is actually developed
in the state of Chiapas.



Resumo Espanhol:

¿Puede la sociedad, a través de sus organizaciones, ejercer gobernanza en
forma autónoma? Si uno se atiene a las definiciones conocidas, pareciera
que no; la gobernanza para ser tal necesariamente implica la acción
conjunta entre el gobierno y la sociedad. En todo caso, se acepta que
ésta puede proponer y llevar adelante el desarrollo de proyectos, puede
involucrarse en cualquiera de las etapas por las que pasa el ciclo de las
políticas públicas, desde el diseño hasta la evaluación, pero no que pueda
ejercer por si misma la gobernanza. No obstante esta percepción, bajo
ciertas condiciones, parecería que la sociedad sí puede poner en práctica
formas de gobernanza independientes del gobierno constitucional. Esto es
lo que voy a tratar de ejemplificar en este escrito utilizando la descripción
de dos proyectos en México: 1) el de la creación y funcionamiento de la
Universidad de los Pueblos del Sur en el estado de Guerrero y 2) el de la
propuesta de la educación autónoma zapatista que surgió y se desarrolla
actualmente en el estado de Chiapas.