O presente artigo apresenta uma reflexão acerca dos fundamentos da educação e suas diferentes abordagens ao longo da historicidade, dando ênfase à Pedagogia Tradicional e Histórico-Crítica, visto que ambas impactaram na construção das práticas educacionais. Parte da compreensão de que a educação é um bem público, capaz de promover a formação integral do sujeito e a transformação social, indo além de uma visão restrita à instrução técnica. Discute-se a oposição entre uma concepção instrucional, centrada na repetição e no controle, e perspectivas que valorizam o diálogo, a criticidade e a articulação dos saberes. As proposições estabelecidas apontam a importância de superar a fragmentação do conhecimento por meio da integração curricular e da transdisciplinaridade, considerando a diversidade cultural e social como elementos constitutivos no processo educativo. Junto a isso, são analisadas a Pedagogia Tradicional, com seu legado e limitações, e a Pedagogia Histórico-Crítica, fundamentada no materialismo histórico-dialético, que entende a escola como espaço de emancipação e transformação da realidade. O estudo reforça a necessidade de um ensino comprometido com a equidade, a ética e a formação crítica dos estudantes, articulando teoria e prática em um contexto plural e democrático. Por fim, adota-se uma abordagem qualitativa e bibliográfica, visando contribuir com professores e profissionais da educação na construção de um espaço educacional que contemple ações pedagógicas inclusivas e socialmente relevantes.