Fratura coronorradicular na dentição decídua com tratamento tardio: relato de caso clínico

Revista Uningá

Endereço:
Rodovia PR-317 - 6114 - Parque Industrial 200
Maringá / PR
87035510
Site: http://revista.uninga.br/index.php/uninga/about
Telefone: (44) 3033-5009
ISSN: 2318-0579
Editor Chefe: Isaac Romani
Início Publicação: 01/01/2004
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde

Fratura coronorradicular na dentição decídua com tratamento tardio: relato de caso clínico

Ano: 2023 | Volume: 60 | Número: Não se aplica
Autores: Camila Roberta Garrefa Dagostini, Juliana de Lima Gonçalves, Giuliana de Campos Chaves Lamarque, Fabrício Kitazono de Carvalho, Alexandra Mussolino de Queiroz, Maya Fernanda Manfrin Arnez, Francisco Walderley Garcia de Paula-Silva
Autor Correspondente: Francisco Walderley Garcia de Paula-Silva | [email protected]

Palavras-chave: Dentes decíduos, traumatismo dentário, tratamento tardio.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As lesões dentárias traumáticas são uma urgência odontológica comum, sendo a fratura coronorradicular considerada relativamente rara, representando 2,5% dos casos de traumatismos dentários. Na dentição decídua, a prevalência do traumatismo dental é de 22,7%. O presente caso clínico relata o caso de uma criança de três anos de idade que compareceu à Clínica de Odontopediatria com fratura coronorradicular no dente 61 ausente de tratamento por dois anos. Clinicamente, observa-se a falta da coroa do dente 61 e a presença de um pólipo pulpar com coágulo sanguíneo em sua superfície. O exame radiográfico foi realizado apenas dois anos após o primeiro trauma, foi constatada a presença de reabsorção radicular extensa, não fisiológica e a impossibilidade de reabilitação estético-funcional fixa, indicando a necessidade de extração do fragmento radicular. Realizou-se a extração do fragmento e acompanhamento após a intervenção. Apesar da paciente apresentar inexistência de alterações clínicas no dente permanente, o trauma dentário deve ser diagnosticado e tratado de forma imediata, pois sabe-se que um bom prognóstico está diretamente relacionado com o tempo entre a ocorrência do trauma e a intervenção odontológica.



Resumo Inglês:

Traumatic dental-injuries are a common dental emergency, being the crown-root fracture a rare kind of trauma, which represents only 2.5% of all dental traumas. In the deciduous dentition, the prevalence of dental trauma is 22.7%. This clinical case report describes a 3-year-old child who came to the Pediatric Dentistry Clinic with crown-root fracture in tooth 61 that had been untreated for two years. Clinically, the absence of the crown of tooth 61 and the presence of a pulp polyp with a blood clot on its surface were observed. Radiographic examination was performed only two years after the initial trauma, revealing extensive, non-physiological root resorption and an inability to achieve fixed esthetic-functional rehabilitation, indicating the need for root fragment extraction. The fragment was extracted, and post-intervention follow-up was conducted. Although the patient did not present significant clinical changes in the permanent tooth, dental trauma should be diagnosed and treated immediately, as it is known that a favorable prognosis is directly related to the time between the occurrence of the trauma and dental intervention.